segunda-feira, 14 de junho de 2010

A história das coisas

Nesses últimos dias não tenho visto o Comandante Rodrigo no mar, mas ele sempre está pelas beiradas, atento... é como a Flávia diz: "é que nem as gaivotas, mesmo que não a vejamos, sabemos que estão por ali..."



"As campanhas ambientalistas parecem ter como objetivo apenas a conservação de recursos para que continuemos produzindo com custos reduzidos ao máximo e consumindo sem limites a preços irrisórios.

A questão ambiental extrapola a visão conservacionista e, segundo especialistas, o problema está nos valores adotados pelas sociedades. Hoje parece estar claro que se mantermos a mentalidade de que alto nível de consumo é sinonimo de qualidade de vida nada poderá ser feito. Daí aquela frase que fala que a grande questão ambiental não é a de deixar um planeta melhor para as próximas gerações, mas sim deixar uma próxima geração melhor para o planeta.

Mas quantos de nós ao menos tenta passar valores mais humanos para os filhos? Quem hoje em dia é capaz de reduzir voluntariamente seu consumo sem se sentir menor por isso? Quem vai optar por um carro menor e mais econômico e deixar o carrão tração nas quatro na concessionária? Quem vai se deslocar de bicicleta? Alguém já pensou que o rendimento de um automóvel beira ridículos 3%, isto é, que para cada 100 litros de combustível, apenas 3 servem de fato a transportar o condutor?Quantos de nós separa o lixo em casa? Quem ao menos sabe que a comlurb cobre mais de 90% da cidade com coleta seletiva?

O que quero dizer é que se os problemas são grandes e variados, mais diversas são também as possibilidades de ação.

É claro que as campanhas são importantes para chamar a atenção para os problemas sociais e ambientais que nos afligem, mas creio que somente com uma mudança radical de valores é que será possível superar a crise civilizatória em que estamos submersos.

Sou da opinião de que tem jeito, sim. Sim, acho que há esperança. E não poderia ser diferente, a não ser que quisesse lavar minhas mãos e deixar tudo como está. Cada um de nós pode fazer algo de significativo, bastando para isso agir de acordo com sua consciência. Honestidade é isso. Segundo os filósofos estóicos (budistas e taoistas também) devemos agir de acordo com nossa natureza e só devemos nos meter com aquilo sobre o que podemos exercer nossa vontade. Não adianta querer mudar o mundo, pois isso está fora do nosso controle. A única coisa que controlamos (ou pelo menos podemos controlar) é a nossa vontade.

Se queremos devorar o mundo, o mundo será devorado, não tem jeito.

Então? Qual é nossa vontade? Temos fome de que afinal?

Vejam esse vídeo e respondam sinceramente.

http://video. google.com. br/videoplay? docid=-756866488 0564855303&ei=CiQTS8WiFpDnlQek mfitDg&q=historia+das+ coisas&hl=pt-BR#

E estejam certos de que o planeta não precisa de nós (ele vai se safar mais uma vez). Nós é que precisamos dele.

Abraços."
 
Rodrigo

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