quinta-feira, 10 de junho de 2010

10 de junho de 2010 Abaeté volta para o rack



Dia de buscar Abaeté no Clube Guanabara. A rotina de acordar cedinho é a mesma, mas os dias definitivamente nunca nascem igual. Incrível como os dias e o mar se rebelam contra a rotina em sua forma mas estão sempre ali, assim como nós.  A cada dia nos transformamos, seja na forma seja no conteúdo. Salve o tempo nesse momento. Sábio quem evolue com ele.


As águas permanecem mornas quebrando um pouco do frio que insiste em continuar. O frio continua com menos rigor, um pouco mais suave, diria até quente depois das primeiras remadas.
Duas oc6 se dirigiram à enseada da Baía de Guanabara para levar as remadoras que trariam Abaeté.


O mar está tranquilo com um balanço mais acentuado nas viradas dos Costões. Na virada do Pão de Açúcar o mar estava mais mexido do que na virada do Cara de Cão. O mesmo se deu no retorno.
Lixos boiando mas em menor quantidade.
Desembarque no cais do Guanabara, um abraço em Seu Jorge e outro em Abaeté e lá vai a canoa de volta para seu berço na Praia Vermelha.


Mar fantástico de navegar e rapidamente Abaeté já contornava o Cara de Cão, tranquilamente.


Apenas na virada do Pão de Açúcar é que o mar pareceu mostrar suas garras e deu umas sacudidas mais volentas na canoa, mas nada que não se pudesse contornar de olho fixo no sobe e desce da ondulação. A onda vem de lá, cede-se um pouquinho... mas não muito para não deixar a embarcação seguir à mercê. Respeita-se a maré ao mesmo tempo que a enfrenta, afinal, quem dá  a direção por aqui? Mas sempre no argumento sutil, nunca no enfrentamento direto.
Entre o cara de Cão e o costão do Pão de Açúcar uma ondulação lateral em direção às beiradas e uma maré visivelmente contra tornaram a remada um pouquinho mais pesada. Mas Abaeté foi recompensada na reta da Praia Vermelha e fluiu suavemente e veloz até a areia.


No desembarque eis que surge uma onda um pouco maior e a remadora do leme puxa a canoa de volta e a voga, ali na frente, puxa a canoa em sentido contrário para a areia... quase um desastre. Acudido a tempo e sem maiores consequências. Aprendizado do dia, uma dupla não deve desembarcar uma de costas para a outra...

No mais, o dia segue, feliz pela remada em conjunto, em parceria, em cumplicidade, em amanhecer... mas também um pouquinho saudoso pela ausência do Comandante que gazeteou a quinta feira!

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