De Búzios até o Rio de Janeiro uma forte neblina complicava a visibilidade na estrada. Muito muito densa como nunca antes havia visto. Mas pé no acelerador, Janaína sobre o rack e vamos direto para a Praia Vermelha voltar para seu berço, para suas beiradas.
O Rio amanhece tímido, vestido por um casaco branco de lã grossa dos pés à cabeça. O aterro está todo coberto de névoa e o Cristo se esconde entre as nuvens tal qual o Pão de Açúcar.
Mas chegando nas beiradas da Praia Vermelha o mar se mostra tranquilo, lambendo suavemente os costões envergonhados e cobertos com seu denso véu.
Retiramos Janaína do rack e para nossa surpresa ela não foi para o cavalete, foi direto para as águas. Águas verdes escuras alternando com alguns lugares mais claros, mas com uma boa temperatura. Não há muita sujeira boiando a não ser a que vemos rotineiramente nas areias da Praia Vermelha. Engraçado, parece sempre aquele mesmo montinho de lixo ali para baixo dos cavaletes, mas não, os lixos trocam de lugar, se renovam...
Foram montadas duas canoas havaianas individuais e uma oc6. O treino hoje seria um pique pega, caberia à canoa para seis remadoras, com quatro, alcançar e ultrapassar as individuais. Caberiam às individuais não deixar ser ultrapassadas.
Para o forte do Posto 6 uma ondulação fez a festa para as canoas em uma corrente rápida e um vento a favor, já no retorno dali do início de Copacabana, maré ao contrário e rajadas de vento entraram dificultando a brincadeira.
Passagem muito tranquila pelas beiradinhas dos costões.
O sol só veio dar as caras depois das dez da manhã mas ainda assim não estava um dia frio. Nas águas além das remadoras e de Léo, apenas Chinês em sua oc1.
Parece que os remadores, assim como a cidade, permaneceram enrolados em seus lençóis e edredons cedinho às seis da manhã.
Tudo é bom... mas chegar de viagem e entrar logo na água com Janaína é de tirar o véu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário