terça-feira, 22 de junho de 2010

22 de junho de 2010 A poda do coqueiro


Ainda bem que os dias não são nada iguais ou este blog ficaria repetitivo demais. Hoje a manhã já nasceu igualzinha a de ontem, escura, escura.

Cadê o inverno que só escurece mas não esfria? Hoje foi dia de remar de camiseta, nada demais na temperatura das beiradas.
Já cedo os remadores já estavam a postos para montar as canoas e aos pouquinhos a claridade do dia foi dando o ar da graça. Não tem jeito, chega uma hora que o dia tem que se mostrar...
As informações das águas param por ali dentro da enseada da Praia Vermelha já que hoje foi mais um dia de treino. Tiros... ai... como cansam e desviam o olhar das beiradas!

Olhos nos remos da frente, ouvidos atentos à chamada de troca mas ainda assim podemos perceber, fazendo companhia às bóias, alguns objetos boiando.
As areias... ah, essas areias continuam impregnadas de sujeira! Ao entrar na canoa a surpresa do cheiro de m... que nos acompanhou. Ai... alguém pisou na caca! Não deu outra, paaaaara a  canoa, limpa o sapatinho, gritos aqui, gritos ali... Vamos treinar em apnéia? Putz, fedidas beiradas!!!!
De volta às remadas, de volta ao treino e o cheiro foi se dissipando e tudo voltando ao normal. Se é que se pode considerar normal aquele ritmo frenético.
Águas com temperatura boa, corrente por ali inexistente apesar de ligeira ondulação que não chegava a atrapalhar o trajeto traçado para os tiros. Anelzinho, fenda, fenda, anelzinho, anelzinho, fenda... Ôôô mesmice de visual. Mariana que nunca havia reparado na fenda das beiradas do Bem Te Vi teria a chance de medir altura, largura e comprimento.
Entrada e saída tranquila ali pelas beiradas, nenhum problema com as quatros canoas havaianas oc6 e muito menos com Silvia e Léo que sairam de oc1.
Ok, ok... tudo parecido mas nada igual. Cada dia é um novo dia.

Hoje foi o dia da poda dos coqueiros dali das beiradas da Praia Vermelha, parecia até um macaco trepado no coqueiro, mas chegando perto era um senhor com uma enorme peixeira que subia e descia facilmente pelo gigantesco coqueiro auxiliado por dois boldriês improvisados.


Definitivamente Andréia... a tua habilidade é a  canoa!

As folhas eram cortadas e lançadas lá do alto, já os cocos eram  baixados por corda, através de um gancho.
Muitos cocos, muitas folhas, muita energia de quem sobe e desce o coqueiro e de quem rema essas canoas tão cedo no dia! Ô cotidiano danado de bom... sem cocô, só com coco é claro!

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