Fotografia escura, mas dia mais claro que nos outros dias. Hoje o sol prometeu dar as caras, desmaiado mas prometeu!
Nas areias os pombos disputam o lixo com o gari.
Nas areias os pombos disputam o lixo com o gari.
Espera um pouquinho, mais um pouquinho, mais um pouco... agora vai, nããão, a canoa está sem bujão! Pois é, as beiradas continuam nessa orgia das ondas lamberem com voracidade as areias, ímpossível ir ao mar sem bujão. Alguns passos atrás, colocação do bujão e pronto, Janaína já pode entrar.
Nas águas muito lixo, garrafas pets e até um colchão...
Nas águas muito lixo, garrafas pets e até um colchão...
Tempo frio, dia já clareando às sete da manhã e na areia da praia Vermelha tres canoas havaianas de seis remadores mais duas individuais estão prontas para ir ver as ondas no Posto 6.
No caminho, na visão das oc6 passando por Janaína, podem ser vistas as rabeadas que as canoas fazem jogadas pelas correntes. Na volta, em alguns trechos, era possível até mesmo ouvir a ama e a barriga de Janaína rasgando a água. A tarefa era evitar a rabeada para deixar a canoa fluir...
Lá no Posto 6 também a mesma ladainha... um pouquinho, espera um pouquinho, mais um pouco... agora vai, uhuuuuuuuu, várias ondinhas surfáveis.
Mas ter ondas no Posto 6 significa também ter um certo remelexo ali pelos costões e suas pontas. Principalmente ali na virada entre a Praia Vermelha e a ilha do Anel, depois, mais um pouquinho e nova turbulência na passagem do Costão do caminho do pescador no Leme.
Mas dali até o posto 6 as canoas foram tranquilas, aproveitando a ondulação e o dia frio que já começava a esquentar.
No caminho a triste visão do lixo flutuante, de sacos plásticos ao colchão deixado lá pra trás... sem falar nas espumas ao longo do caminho, shampoo indesejável do mar que só endurece e empesteia nossos cabelos!
Lá no Posto 6 a brincadeira da semana continua, algumas ondas e duas stand ups disputando com as canoas havaianas. Mas há que se ter paciência... e remar para entrar na onda.
Janaína preguiçosa ficava ali na banheira, feito atacante no futebol esperando a bola no pé para o gol. Resultado, desceu apenas uma onda boa até o pier e algumas ondinhas fanfarronas. Mas vale a diversão, Théo também se divertiu na oc1.
A volta foi rápida acompanhando a maré e a ondulação mas ao chegar no Costão do Leme, a música mudou... "quem te ensinou a remar, quem te ensinou a remar? Foi, foi marinheiro, foi o balanço do mar." O mar estava bem balançado e Janaína foi num samba só até despontar ali na reta da Praia Vermelha. Realmente ir ao mar sem o bujão não seria nada agradável, era visível a ondulação que cobria o rabo de Janaína.
Dois caiaques se equilibravam na tentativa de uma pescaria. Pelas qualidades das águas e por sua inconstância, certamente muitos plásticos eles levariam das beiradas.
Desembarque esquisito nas areias pois Janaína foi abandonada antes de chegar nas areias, mas Juliano estava por ali, atento e poupou maiores estragos na canoa. Atenção! O mar não é mais de verão, é de final de outono, entrada da estação de mar grande, de dias frios.
Lá na areia estava o Comandante consertando seu caiaque, hoje foi dia dele ficar pelas beiradas. Bom para um abraço e um afago!
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