segunda-feira, 21 de junho de 2010

21 de junho de 2010 Inverno



Dia escuro! Início da estação de inverno e o dia não amanheceu tão frio quanto às manhãs de outono, mas essa estação promete.  Ao menos em escuridão...
Hoje buscando um ângulo diferente do Costão do Pão de Açúcar surgiu uma lápide no meio do caminho. Lógico que não foi construída como lápide mas aquela pedra assim se transformou quando foi tomado conhecimento do treino de hoje.

Talvez segundas quartas e sextas seja melhor não  blogar nada pois realmente não está sendo possível colher muitas informações diante do ritmo frenético instituído pelo querido coach da equipe feminina do Praia Vermelha Va_a. A fotógrafa vai nessa canoa e fotos hoje somente na parada entre o Posto 6 e a Praia do Diabo. Imagina, um blog descrevendo treinos e mais treinos... que tédio seria.


Ops, uma olhadinha para o lado e ainda dá para ver um navio gigantesco de carga passando entre a Cotunduba e a Ilha do Anel, mais uma olhada e Mariana repara pela primeira vez na fenda do Caminho do Bem Te Vi, ops, mais uma olhadinha e um peixe pulando logo ali... as remadoras estão despertas, mente no treino, olho nas beiradas!


Diacho, diabo! Olhar fixo no ritmo mas ainda deu pra constatar que existem muitas garrafas pets e plásticos boiando pelas beiradas. As águas verde esmeralda aliviam um pouco essa visão distorcida do ideal.


O mar está tranquilo e é possível costear pelos costões catando mariscos de tão liso que está. Mas o dia hoje se vestiu com um véu e toda  a  beirada está enevoada, quase que escondida.
Na volta do Posto 6 para a Praia Vermelha uma corrente sinistra tornava a remada isométrica, o remo vai, afunda, puxa forte... mas a canoa parece não sair do lugar.

70%, 80%, 90%, 100%.... aiiiiiiiiiii, passou uma garrafa pet aqui, outra ali e não deu nem tempo de buscar. Parar de remar ali para fotografias nem pensar, para catar lixo? Talvez...


A saída nas areias da Praia Vermelha está tranquila. Ainda bem pois os braços cansados talvez não tivessem reflexo e força para driblar a lambida da água na areia.
Ufa... dia comprido pela frente... e a vontade de deitar por ali mesmo pelas beiradas e deixar o corpo ficar. A lápide do início do dia anunciava... remaram, remaram, remaram e só não morreram na praia pois tinham que trabalhar!

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