sexta-feira, 18 de junho de 2010

18 de junho de 2010 Treino em águas sujas



Ufa! Essa manhã cansou, tanto nas remadas quanto na visão constante do lixo boiando sobre as águas. Uma cidade com essas beiradas não merece essas águas. Mas não podemos fechar os olhos para os elogios e permanecer só nas críticas, as areias estavam mais limpas hoje bem cedo.
Olhando ali do muro da Praia da Urca é lindo ver o Cristo de braços abertos sobre a Baía de Guanabara e aquele marzão flat flat, que não balança sequer as embarcações fundeadas ali.



O mar hoje está convidativo, águas paradas, sem vento, dia limpo e uma névoa rosa lá no fundo em direção ao aeroporto.
Hoje a canoa foi montada rapidamente e assim os remadores puderam assistir o show do sol ali no Cara de Cão. Amanhecer incomum de tão incediado! Um céu vermelho de doer a alma de repente foi sendo invadido por uma bola de fogo. A beirada do Cara de Cão, naquele ângulo de visão, formava um vale com a Pão de Açúcar lá longe e assim podia ser dito que temos também um vulcão aqui pelas beiradas.


Lindo! Não só houve permissão como também pedidos para fotografar, um minuto para a pausa querido coach!


Depois de contemplar um pouco a canoa volta ao treino e parte em direção à Praia Vermelha.


Mar delicioso de navegar mas infelizmente salpicado de lixos flutuantes. E pensar que ali nas beiradinhas da Praia da Urca as águas estão tão verdinhas e transparentes...
Ao longo da Praia Vermelha a canoa ficou treinando tiros, nem pensar em olhar para os lados, defnitivamente não houve espaço para contemplações.
Léo apareceu por ali de canoa individual, ao menos um bom dia vindo de fora da canoa pois neste trajeto não houve nenhum outro encontro.
Mas lá na saída estava o quarteto fantástico se organizando para mais uma saída de caiaques duplos, Marquinhos, Bruno, Lariana e Antônio como todas as segundas quartas e sextas, colorindo as beiradas da Praia da Urca. Quer remar? Companhia nunca falta... sem falar que havendo um barco e um remo já estamos bem acompanhados, muito bem acompanhados.


O retorno foi um pouco mais lento sem deixar de aproveitar a corrente deliciosa que se formava na virada do Costão do pão de Açúcar.

Hoje todas as viradas estavam tranquilas, pequeninos carneirinhos na virada do cara de Cão eram facilmente transpostos com uma ou outra remada mais forte. Hoje os carneirinhos não pulavam sobre nenhum barco, as canoas sim atravessavam calmamente.
Um lixo catado aqui, outro ali, um comentário de indignação dentro da canoa mas não tem como não amar essas beiradas.
A natureza insiste em ser bela... apesar do homem!

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