sexta-feira, 30 de abril de 2010

30 de abril de 2010


Último dia do mês de abril, triste despedida. Não pelo dia que amanheceu nublado pois a chuva até traz uma beleza diferente às beiradas. Mas triste despedida pelo mar de sardinhas encontradas boiando nas águas da baía de Guanabara.

E não foi preciso ir muito longe. Maia navegou da Praia da Urca até o Morro cara de Cão e retornou. Bem ali em frente à prainha do Forte de São João dava pra ver a faixa de lixo e sardinhas mortas. Uma dó!


O pessoal do caiaque: Marquinhos, Tonho, Lariana e Bruno são testemunhas oculares da tragédia que se abateu sobre as águas. Tristes Beiradas, infelizes responsáveis!

As areias estão menos sujas e os caiaques descansam tranquilos sobre os cavaletes. Exceto os dois caiaques cargueiros de Bruno e Marquinhos que todas as segundas, quartas e sextas fazem passeios e aulas pelas beiradas.
Nada de correntes fortes ou ondulação por ali, mas no Cara de Cão rolam umas ondinhas surfáveis, bem de leve, boas para oc1!
Iuri esteve por lá, mas seu destino foi mais ao largo em direção ao Forte Lage. Segundo seu relato, depois da faixa de sujeira as águas melhoravam um pouco e até um mergulho foi possível perto do Forte.
Poucas palavras diante de tão triste visão.

Somente as amigas queridas que insistem em ir ao mar e acreditar que um dia tudo vai melhorar pra dar um tom de azul nesse dia nublado!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

29 de abril de 2010


Hoje a chuva não deu muita trégua mas ainda assim as beiradas foram visitadas por duas canoas havaianas de seis remnadores e duas canoas individuais.
I-MUN-DO!!!! O mar estava imundo ao sair da beirada da Praia Vermelha. Muito, mas muito lixo boiando sobre as águas. garrafas pets, plásticos, papéis e um tanto de lixo indecifrável!
Uma chuva fina acompanhou a canoa até a Praia da Urca e as águas permeneceram escuras por todo o trajeto. Porém o lixo flutuante encontra-se mais para a beirada, virando no Costão do Pão de Açúcar, apesar da escuridão abissal do mar não foi avistado muito lixo boiando.
Águas quentes e não fosse o lixo sobre elas uns respingos seriam muito bem vindos.
As correntes ajudaram as canoas em direção à Praia da Urca e apesar de não haver grandes ondas, o mar estava bem mexido pedindo atenção na ama para a canoa não virar. Principalmete nas pontas dos Costões do Pão de Açúcar e do Cara de Cão. Na volta o mar parece que se encaracolou mais ainda, mas como mar não é cabelo para se segurar, apesar de seus caracóis... atenção redobrada para não mergulhar à força nas águas sujas.
No trajeto de ida, assim como na volta, a canoa fluiu bem e em trinta minutos já estava nas areias da Praia da Urca. Foi necessário o desembarque para verificar as condições da ama.

Na ida, canoa fluindo bem, correntes boas, razantes nos costões... e pronto! Tudo muda! Coração acelera e quando se vê, lá estava a canoa por sobre as pedras descendo até as águas como se fosse um cavalo descendo escada.
Uma ligeira desatenção somada à velocidade da canoa e lá foi a canoa subindo pelas pedras. A velocidade era suficiente para causar um bom estrago e um bom barulho, mas não foi tanta para ajudar o leme a desviar. Daí o desembarque nas areias para conferir os estragos. Um bom estrago!
Aproveitando o desembarque nas beiradas da Urca, uma olhada nas canoas que descansam intactas no cavalete e a surpresa de encontrar o local até limpo e sem cheiro ruim. Talvez resultado da chuva que cai desde ontem.
Uma conversa aqui, outra ali, e a certeza de que a nova modalidade de escalada nas pedras com canoa havaiana será o assunto da semana.

Na volta uma piada aqui e outra ali mas as canoas foram vencendo a ondulação e diminuiram o tempo do trajeto, 28 minutos apesar do sobe e desce da canoa que batia forte quando caía da onda.
E a chuva continuou. Mas é muito bom remar na chuva! Ainda que nas paradas pelas beiradas se sinta um pouco de frio...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

28 de abril de 2.010

Dia de chuva, às cinco da manhã muita chuva. Depois parou mas continuou nublado.
Pelas informações da Ester que foi ao mar em uma oc6 acompanhada de outra, este não estava muito grande.
O cansaço não deixou que Janaína fosse ao mar, hoje foi dia de escutar o barulho da chuva de cima mesmo do cavalete. Remo encostado, assim como o corpo que às vezes pede descanso!
Mas os depoimentos dos amigos sempre são bem vindos, sempre tem gente pelas beiradas... mas cuidado com as beiradas!



"Alo pessoal do c.c.c. ESSE NEGOCIO DE REMAR É BOM MESMO...saimos pra remar eu,bruno,marquinho e lariana e resolvemos ir até a cabeceira da pista do aeroporto Santos Dumond...pois bem...chegamos pertinho da dita cuja e ficamos esperando o bruto pousar..."la vem ele"..."ta muito baixo nao bruno?" so sei que ele veio vindo...vindo. ..o piloto deve ter imaginado... "o que esses dois doidos estao fazendo aí?"galera deu pra ver os dois pirex(olhos arregalados) do piloto...rsrsrs. ..abaixamos nossas cabeças e o bicho pousou...ufa! !!passou perto...muito perto...nao recomendo que nimguem faça essa loucura mas que foi duca ha isso foi!!1 perguntem se agente tava com medo...de medo passou pra pavor...é isso ai pessoal ESSE NEGOCIO DE REMAR É BOM MESMO...FAZ A GENTE SE SENTIR VIVO E CADA REMADA DA MAIS CONFIANÇA PRA ENCARAR TODOS OS RISCOS E ADVERSIDADES DO MAR E DA VIDA DOIDA DO DIA A DIA um abraçao pra todo"
POR TONHO CARANGUEJO



"Dia de chuva, resolvemos fazer uma remada em águas mais calmas e paramos na Marina da Glória. Depois, resolvemos ir à cabeceira da pista do Aeroporto, voltada para a ilha Fiscal.
Entre as nuvens, vindo do norte, vimos o farol do avião. Ele veio vindo e os valentões (eu e o Antônio) esperando em frente à uma faixa quadriculada vermelha e branca, bem onde começa a pista, a um palmo d'agua. Quando ele chegou perto, ainda vinha rebolando e se ajeitando pra pousar e, nisso, a valentia foi se esvaindo e começamos a nos abaixar e a protejer a cabeça à medida que ele se aproximava.
ZZZZZZZZZUUUUUUUUUU MMMMMMMM! !!!!!!!!
passou muito perto da gente e fez uma ventania danada. PQP! Não houve medo, passou direto pro pavor! O caiaque estremeceu todo e o barulho foi ensurdecedor! O Marquinhos e a Lariana ficaram morrendo de rir, à margem da pista.
Foi muito maneiro!
Na próxima, a gente espera ele decolar e pega aquela ventania.
Valeu Caranguejo!
Todo borrado,
Fitaroni."



"Imagino o susto que vcs tomaram!
Sexta passada fui dar uma remada no final da tarde até a escola naval e voltei beirando bem próximo ao aeroporto quando eu vi estava decolando um bicho enorme assustador em cima da minha cabeça que quase me derrubou do caiaque!!! Depois do susto fiquei rindo sozinho, pois não esperava que o avião fosse decolar justamente na hora em que eu estava passando! Eu que não remo mais tão próximo do local onde se pousa ou decola... O susto foi grande, mas que valeu, valeu!!!"
Guilherme

terça-feira, 27 de abril de 2010

27 de abril de 2010


Sol e muito vento. Auxílio luxuoso das correntes empurrando as quatro canoas de seis remadores em direção ao Posto 6 e força na pá para retornar à Praia Vermelha. Mar bastante mexido mas sem ondas grandes. Águas muito claras no Posto 6 e também na entrada na Praia Vermelha. Algumas garrafas pets boiando e tufos de sargaço por ali e por aqui. Temperatura da água, morna e fotografias... e lá embaixo, o depoimento do Comandante. Ah! Como é bom ver esse menino pelas beiradas!






Hoje foi dia de retorno ao mar. Remar.


"Saindo ali da PV o vento me pareceu de leste, e era, mas só ali. já passado o Morrro do leme, já sentia o vento bater na minha escápula direita, Vinha de norte nordeste, ao menos me pareceu.
Foi como você disse: gostoso de remar, surfizinho até o shore break. Mas na volta... ai, a volta... O bracinho não sabia se ia aguentar. Virei de frente pro vento depois que a leva de canoas passaram por mim indo pro posto 6. Não tenho leme, se ficar de lado...
Aí quem me aparece? Theo. Numa v1, me cortando por boreste. Vai pro ¨p6, pergunto. Nada. Tô voltando, me responde.
É... o vento tava bem fortinho, incomodando um pouco por causa dos repingos. A proa subia e descia, afundando, levantando.. .
Inda bem que o Theo tava lá, não me senti tão sozinho.
Cheguei na pv junto com uma v6.
Foi bom ver Pedro, Andreia, você...
De volta ao mar. Remar."

Rodrigo Magalhães - Romagalha!





segunda-feira, 26 de abril de 2010

26 de abril de 2010


Dia claro, sem nuvens no céu. Abaeté foi tarde para as águas, sete horas entrava no mar.

Hoje foi dia de levar Abaeté para o estaleiro. Janaína ficou descansando no cavalete.  Areias sujas na Praia Vermelha, mar mexido e águas escuras.

Na água quatro canoas individuais treinavam tiros de um lado ao outro da enseada da Praia Vermelha.
Abaeté foi então para dentro da baía, rumo ao Guanabara, direto para as mãos habilidosas de Seu Jorge, o médico das canoas.

Um vento constante empurrava a canoa para seu destino e as correntes favoráveis tornaram o trajeto agradabilíssimo. Sobre a canoa dava para ver nitidamente a ondulação jogando a canoa em direção ao Morro Cara de Cão. Ao virar o costão bastante cuidado e a necessidade de fazer o contorno bem aberto para evitar o ataque das ondas na ama.

De repente, colados no Forte da Lage, dois caiaques duplos, provavelmente Fumaça, Faísca e cia, mas infelizmente a hora adiantada e o pouco tempo para agilizar a entrega de Abaeté ao seu Jorge não permitiu o encontro para dar bom dia. Mas o coração bate acelerado e fica feliz ao ver amigos na água, ainda que de longe.
Dentro da baía águas mais calmas e uma corrente levou rapidamente a canoa direto para o Guanabara, parecia um trilho de trem encomendado.
Dia lindo, mas águas absurdamente sujas, escuras, com cheiro de esgoto e óleo. Ainda assim os braços abertos do Cristo saúda a cidade e protege os aviões em voos razaantes chegando e partindo do aeroporto Santos Dumont.

domingo, 25 de abril de 2010

23 de abril de 2010


O dia amanheceu com sol, à espreita da frente fria que foi anunciada para o entardecer. As areias da Praia da Urca estão muito sujas e Bom Tempo continua ali, encalhado,sem o menor sinal de que será removido.

Águas sujas, escuras e a paisagem acalma a desesperança de ver essas beiradas cuidadas. Muito lixo boiando por ali.
O trajeto percorrido foi das areias até o costão do monumento em homenagem à Estácio de Sá, a Pirâmide. Hoje foi dia de seletiva para formação de equipes que disputarão o Campeonato Mundial de canoa Havaiana em Nova Caledônia, em maio. Cinco canoas individuais se revezavam num tiro de 1.000 metros entre as areias da Praia da Urca e o costão e alguns caiaques e sit on tops podiam ser vistos cruzando a baía no decorrer da manhã.


A praia não ficou muito cheia de gente até às dez da manhã mas o mesmo não se pode dizer com relação ao lixo que teima em imperar pelas areias.
As gaivotas prestigiavam o evento dando mergulhos sucessivos atrás de escassos peixes que ainda insistem em frequentar as águass ujas da Praia da Urca.

Na mureta os amigos torciam e tomavam o tempo dos remadores.


Cedo uma corrente forte entrava na baía favorecendo as canoas que surfavam jogando o leme um pouco mais para a direita. Mas deviam ficar atentas para não deixar essas mesmas correntes emborcar a canoa ao bater na ama na esquerda. Depois das nove horas o mar acalmou e já não havia mais corrente, diminuindo assim o índice dos tempos alcançados pela seletiva masculina.


Apenas no final da tarde o sudoeste entraria furioso cumprindo a sua sina prevista na metereologia e encheria o céu de nuvens e o mar de marolas. Mas quem foi conferir as águas logo cedo ainda pôde desfrutar de águas calmas e tempo bom para remar.

Águas sujas, bem sujas, mas ainda calmas até o final da tarde.

24 de abril de 2010


Dia nublado e a confirmação da frente fria que se abateria sobre as beiradas do Rio. Mas sete horas as beiradas estavam sendo fotografadas.
Hoje o mar estava bastante mexido acompanhando a frente fria. Das beiradas, nas areias, o mar se mostra tranquilo e convidativo, mas basta sair um pouco da enseada da Praia Vermelha que o mar se apresenta e bate bastante no casco da canoa. O remador que vai no leme tem que ficar esperto nessa hora para evitar que a água entre e desperdice um remador tirando água de dentro do barco. Com o mar assim agitado todos os braços no remo são necessários para vencer a agitação das correntes.
O trajeto foi para Piratininga e a travessia do canal se deu bastante mexida mas com a canoa desenvolvendo bem e aproveitando o corte transversal das ondas. Mas ao entrar na enseada da Praia de Piratininga, atenção redobrada e muito cuidado para não deixar a canoa emborcar.

Duas canoas iam lado a lado.

Ao entrar na enseada de Niterói uma revoada de gaivotas arranca um grito de bom dia dos remadores. O barulho ensurdecedor das gaivotas somado à visão deslumbrante de dezenas de gaivotas voando confirmaram que o trajeto foi acertado. Muito obrigada às beiradas!
Desembarque nas areias de Piratininga e a brincadeira entre amigos para retomar o fôlego pra volta.
A volta não foi muito diferente, mas o empenho dos remadores tornava o deslizar da canoa mais fácil e o leme do Léo colocava a canoa nos trilhos, singrando as águas com muito conforto. Ótima sincronia, ótima energia e em quarenta minutos estávamos desembarcando de volta nas areias sujas da Praia Vermelha.
A segunda canoa emborcou na saída mas rapidamente foi desvirada.
Uma chuva fina saudou os remadores mas não chegou a esfriar o corpo. Outono ainda quente nas beiradas do Rio.
As águas permanecem sujas e escuras mas no meio do canal não havia muito lixo boiando, ou havia e a concentração nas ondas, no rumo da canoa, na sincronia da remada, na paisagem deslumbrante sob as nuvens... distraiam os olhares para outros caminhos.
Mas o Rio e suas beiradas ainda pedem socorro!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

22 de abril de 2010


Mais um amanhecer vermelho nessa estação de outono. Janaína acordou mais cedo e seis horas já estava dentro da água para conferir as beiradas da Praia Vermelha até Praia da Urca. Novamente a ladainha das águas escuras, mas hoje diferentemente de ontem nem mesmo nas margens elas estavam transparentes. Lixos boiando também não são mais novidades por ali.

O mar hoje estava generoso, levando Janaína com toda tranquilidade margeando bem próxima dos costões. Foi inclusive sem o bujão de estanque até próximo do Morro Cara de Cão quando o lapso foi percebido. Mar tão tranquilo que não entrou uma gota de água sequer na embarcação.
O Cara de Cão parecia dormir sossegado sem nenhuma perturbação das águas. Ligeiras lambidas apenas faziam cócegas nas paredes e uma ondulação mínima que voltava da pedra não chegava a alterar em nada o rumo de Janaína. Passou bem colada admirando toda a beirada até as cavernas.

Muitas embarcações na água pescando lula. As embarcações lotavam o mar desde o Leme até o Cara de Cão.


Na Urca o encontro com André e o retorno tranquilo para a Praia Vermelha. As areias da Praia da Urca estão imundas em razão do dia feriado ontem e segundo o relato de André um cheiro insuportável de urina toma conta do espaço das canoas.
São Pedro continua ali protegendo as beiradas do Rio já tão castigadas!

Na volta para a Praia Vermelha bem próximo ao Costão do Pão de Açúcar um animal morto inchado boiando causa um certo choque ao olhar. Ao se aproximar um cachorro é identificado e a energia do passeio é contaminada por aquela visão triste.

Apenas ao contornar o Costão do Pão de Açúcar e visualizar o bondinho é que a imagem do cachorro morto vai se dissolvendo.

O olhar fixo em outras beiradas distingue entre as dezenas de embarcações de pescadores quatro canoas de seis remadores e várias individuais. Hoje o mar foi invadido pela canoagem havaiana e pelos pescadores. Para felicidade total só falta mesmo ver essas beiradas limpas!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

21 de abril de 2010


O outono cheira a vermelho. Um amanhecer deslumbrante colore a Praia Vermelha e anuncia a melhor estação do ano.
Dia belíssimo e mar muito tranquilo apesar das águas escuras. Maré lá em cima na marca dos costões das beiradas e as canoas já ás seis da manhã se preparam para zarpar rumo ao Posto 8, em Ipanema.
As areias não estavam tão sujas e as águas apesar de escuras fora das beiradas, estão claras na margem.
Muitas embarcações de pescadores espalhadas pelo entorno da Praia Vermelha, Ilha de Cotunduba e Leme. E um cruzeiro ao longe fazendo sua rotineira visita matinal às beiradas do Rio de Janeiro.

As correntes ajudaram bastante no trajeto de ida sendo o percurso coberto em 34 minutos.
Em Ipanema um merecido mergulho com amigas e a certeza de que as beiradas do Rio são lindas no outono. Temperatura perfeita para um mergulho e um exercício na água.


Na volta um vento contra, somado às correntes não tão favoráveis, acrescentou alguns minutos ao trajeto totalizando 40 minutos incluindo um contorno no anelzinho, pedra próxima à Praia Vermelha onde vira e mexe alguma tartaruga dá o ar da graça.
Mais tarde um passeio pelas beiradas de São Conrado mostra as condições favoráveis para o voo livre mas também mostra um mar marrom na Praia do Pepino onde apenas alguns surfistas se arriscavam.


Dia lindo, dia de sol, de praias cheias, águas escuras e de temperatura boa.
Na Praia da Urca bastante calor já às 10 horas da manhã e todas as canoas e caiaques descansavam nos cavaletes. As areias continuam pedindo socorro, assim como as águas!