quinta-feira, 15 de abril de 2010

15 de abril de 2010


Dia de sol, dia de águas sujas também. As águas da Praia Vermelha estão cheias de plásticos, garrafas pets e outras coisitas mais.
Janaína entrou mais tarde na água, um pequeno atraso mas lá estava na água.
O trajeto foi da Praia Vermelha à Praia da Urca e volta e Janaína hoje deslizou muito veloz. Acompanhando a ondulação na virada do Costão do Pão de Açúcar aproveitou o sobe e desce do paredão e surfou com desenvoltura rumo ao cara de Cão. Logo depois da virada, a mesma ondulação estranha de ontem, vindo com muita força da pedra em direção ao canal. Mas com o bico apontado para o cara de Cão, Janaína fluiu maravilhosamente atrás das tres oc6 que rumavam para o mesmo lugar. No intervalo do Costão do pão de Açúcar e do Cara de Cão, as águas pareciam outras, completamente lisas e com uma corrente prazerosa alisando Janaína em sua barriga.
Na virada do cara de Cão, ondulação insistente e contínua vindo da pedra mas com jeitinho até ajudava no surf em direção ao mar liso da baía. Janaína ali viu passar uma oc6 em direção contrária sendo lemeada por João, uma oc1 a todo vapor com China em cima e uma oc2 com Jorge e Machado no encalço da oc1. Trânsito intenso de remadores. Em direção contrária Léo dava um bom dia surpreso com tantas canoas na mesma direção, contrária a dele.
Ao passar pelo Cara de Cão e entrar na baía, águas muito quietas e muito grossas, cheia de óleo e escuridão. Mas surpreendentemente com menos lixo aparente boiando do que a enseada da Praia Vermelha. Dali para a Praia da Urca Janaína deslizou calmamente e veloz como há tempos não seguia.
Poucas embarcaçãoes em movimento e apenas um pescador na mureta da Urca.
Na praia da Urca dava pra assistir a recolocação das oc6 retiradas para a poda da amendoeira do dia anterior. Como bem disse Marcelo, a poda foi tão violenta que a amendoeira se transformou em uma palmeira. Espero que mais tarde não prejudique a sua estrutura.
A volta foi menos veloz do que a ida mas Janaína fluiu muito bem ajudada pela mar e pelas remadas profundas.
No contorno do Cara de Cão pôde passar bem rente furando as pequenas marolas e enfrentando a força contrária da subida da onda e aproveitando a força favorável da descida.
E as canoas de seis remadores seguiam junto, uma lá na frente e duas atrás até a virada da Praia Vermelha.
Entrando na enseada da Praia Vermelha a ondulação pedia para Janaína conferir o entorno da Ilha do Anel mas a hora diantanda e o sol já a pino recisaram a oferta e preferiram fazê-la enfrentar lateralmente a ondulação até a areia. Novamente deslizou bem e desembarcou tranquilamente na praia se despedindo de um mar que em nada se comparava às ondas das beiradas da ressaca.

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