domingo, 11 de abril de 2010

11 de abril de 2010


Mar diminuindo mas ainda bastante grande, principalmente entre o Cara de Cão e o Forte do Lage.

Mas sexta feira e sábado, principalmente sexta, nunca vi essas ondas imensas que quebravam ali entre Praia Vermelha e Praia da Urca.
Na sexta, as ondulações entravam na baía de guananbara e podíamos  ver ondas quebrando no miolo em direção a Escola Naval.
Notícias em todos os jornais e muita gente indo assistir.
Mas nada se compara a ficar ali, na boca da entrada da baía, ao lado do Forte Lage vendo aquelas verdadeiras ondas que faziam a festa dos adeptos do town in!
É um privilégio ver esse mar storm de dentro d'água. ASSUSTADOR!
No sábado Maia ficou de cima de um vagalhão vendo a enseada lá embaixo sob os gritos dos remadores. Na hora de descer a razão gritou mais forte que o coração e certamente o pequeno leme não conseguiria dierecionar a canoa para fugir das espumas que vinham da força descomunal da arrebentação. Canoa para o lado e o coração aos pulos maravilhados com tamanha sensação!
As beiradas enlouqueceram, os remadores e os surfistas também. Assistir de fora? Não. Queremos entrar na festa! Com todo o respeito, é claro.
A sujeira da água não saiu na página principal diante da grandeza da força  das águas, mas ela estava ali, remexida pelas espumas volumosas.

As areias da Praia da Urca continuam sujas, nem mesmo a violência das águas e a cheia da maré foram suficientes para nos librara dos urubus e das oferendas que povoam as beiradas.
No Posto 6 e no Posto 5, surfistas entrando de jet sky, stand ups, surf... um mundo de gente dividindo as beiradas. E a chuva continuou a cair até no domingo, quando finalmente abriu um sol espetacular, ainda frio e tímido pela manhã.
No mar muitos amigos queridos e corajosos dividindo o prazer de presenciar uma das maiores ressacas do Rio de Janeiro de dentro d'água.
Nesses dias todos os trajetos se limitaram ali dentro da Baía, hora margeando com cautela o Forte do Lage pela parte de dentro, hora chegando até o aeroporto para ver a água invadindo a pista. Mas no sábado fomos mais longe conferir com Maia o lixo das beiradas de Niterói na Ponta do Morcego. A travessia do canal foi tranquila com os remadores empenhados em vencer a resistência da maré. Neto foi fundamental no leme, protegendo e colocando a canoa nos trilhos.
Por ironia, os melhores dias do ano, os mais impressionantes, serão mostrados através de fotos emprestadas já que a máquina do blog dormiu numa gaveta de escritório por esses dias.
Mas as de hoje, dia 11, são nossas. Sem falar que tais imagens ficarão gravadas no olhar de quem viu, até porque fotografia nenhuma retrataria a explosão das beiradas! Hoje o mar esteve bem menor, mas os corações ainda aos pulos e os olhos ainda ávidos pelas vagas gigantescas que se despedem do Rio de Janeiro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário