segunda-feira, 26 de abril de 2010

26 de abril de 2010


Dia claro, sem nuvens no céu. Abaeté foi tarde para as águas, sete horas entrava no mar.

Hoje foi dia de levar Abaeté para o estaleiro. Janaína ficou descansando no cavalete.  Areias sujas na Praia Vermelha, mar mexido e águas escuras.

Na água quatro canoas individuais treinavam tiros de um lado ao outro da enseada da Praia Vermelha.
Abaeté foi então para dentro da baía, rumo ao Guanabara, direto para as mãos habilidosas de Seu Jorge, o médico das canoas.

Um vento constante empurrava a canoa para seu destino e as correntes favoráveis tornaram o trajeto agradabilíssimo. Sobre a canoa dava para ver nitidamente a ondulação jogando a canoa em direção ao Morro Cara de Cão. Ao virar o costão bastante cuidado e a necessidade de fazer o contorno bem aberto para evitar o ataque das ondas na ama.

De repente, colados no Forte da Lage, dois caiaques duplos, provavelmente Fumaça, Faísca e cia, mas infelizmente a hora adiantada e o pouco tempo para agilizar a entrega de Abaeté ao seu Jorge não permitiu o encontro para dar bom dia. Mas o coração bate acelerado e fica feliz ao ver amigos na água, ainda que de longe.
Dentro da baía águas mais calmas e uma corrente levou rapidamente a canoa direto para o Guanabara, parecia um trilho de trem encomendado.
Dia lindo, mas águas absurdamente sujas, escuras, com cheiro de esgoto e óleo. Ainda assim os braços abertos do Cristo saúda a cidade e protege os aviões em voos razaantes chegando e partindo do aeroporto Santos Dumont.

Nenhum comentário:

Postar um comentário