Dia de fotografias, muitas fotografias. Dia de descanso dos treinos, dia de passear com Janaína, Flávia e Elisa.
Primeiro dia do mes de julho e a manhã vai se despindo de seu véu negro em seu melhor estilo: ruby! Lindo amanhecer com águas mornas e lisas. Nada de vento nas beiradas, se cada dia não fosse único diria que hoje estava particularmente imbatível em beleza!
Ali nas areias o montinho de lixo se espalha preguiçoso esperando sempre que alguém o leve para o latão, pois bem, próxima tarefa será deixar uma pá por ali para levar o lixo para passear em outro lugar.
Hugo chegou cedinho por ali também para sair de individual mas acabou debandando para as canoas de seis remadores que até a hora de Janaína partir ainda não haviam sido montadas. Na areia também saía Ana Paula de individual, mas todos devem ter ido para outro lado pois não os vi mais.
Janaína apontou para o costão do Pão de Açúcar e lá foi alternando remadas e fotografias. Passagem tranquila entre a lage e o Costão do Pão de Açúcar mesmo com Janaína montada de forma mais arisca.
A ondulação convidava para a direção do forte Lage e por pouco perdemos Flávia e Elisa pelo caminho já que vinham beirando a praia do forte. Encontro matinal e Elisa e Janaína apontam para Niterói, um passeio para a prainha do forte era a sugestão da maré.
Dia de descanso, conversa gostosa e ops, lá vem um imenso navio. Vai dar tempo? Olha lá o prático aguardando na linha da entrada do canal! Ai, vai dar tempo? Reeeeeema! O dia de descanso ficou de lado e as remadas passaram a ser mais vigorosas e rápidas. Uhuuuuuuuuuuuu! Lá vem o navio! Passou bem perto e o nome não podia ser outro... RUBY! Tal qual o amanhecer hoje.
Depois de cruzar o canal ainda pude ouvir os gritos de felicidade de Flávia surfando as imensas vagas produzidas pelo navio, Janaína não fez por menos e se deliciou ali na brincadeira.
Em pouco tempo estávamos todas na enseada do Forte São Luiz para desembarcar na prainha proibida. Nenhum alerta, ninguém para nos proibir... paraíso. Mas onde está a areia? Hoje não tem areia. Ficamos por ali paradas admirando tudo levitando sobre as águas verdes e calmas e descansando antes de retornar.
A volta seria em direção ao Forte Lage, acompanhando a maré e a ondulação. Delícia de volta após passar a ponta do forte São Luís onde o mar se apresentava esquisito, não anárquico posto que calmo, mas com uns redemoinhos pequeninos e uma turbulência que vinha de todos os lados como se fosse um imenso cardume de peixes. Esquisito mesmo!
Águas limpas, verdes, com cheiro de mar! Pouco lixo flutuante mesmo ali dentro da baía.
Uma corrente maravilhosa levou Elisa e Janaína em direção ao Forte Lage e ao encontro de uma canoa havaiana com seis remadores da Rio Va_a. Uma breve pausa para aguardar uma embarcação que rebocava outra e seguimos em direção ao Forte São João.
Dali foi cada uma para seu lado, Elisa para as beiradas da Urca e Janaína para as beiradas da Praia Vermelha. Janaína deslizava feliz da vida com o dia lindo que abraçava aquelas beiradas particularmente belas nesse início de julho.
Desembarque tranquilo e logo Janaína estava limpa no cavalete. O dia segue, mas o coração se deixa ficar por ali... pelas beiradas.
adoro como as embarcações tomam vida, têm nomes, viram companheiras e de alguma maneira me lembram que eu não estou sozinha, mesmo remando no marzão imenso, eu trago sempre alguém comigo.
ResponderExcluirLê, tá mesmo muito bonito o blog. Beijão, flavia