Sexta e sábado. Final de semana intenso, muito mar pela frente. Além do treino de sexta feira e do jogo do Brasil que causou um certo desgaste, o resto do final de semana prometia em diversidade.
Dezoito horas era o horário marcado para embarcar na traineira que nos levaria para Ilha Grande, seriam dez horas de viagem entre amigos queridos para buscar uma canoa havaiana de seis remadores que havia sido levada dois finais de semana antes.
No sábado partiriam da praia Vermelha numa van mais doze pessoas, entre acompanhantes e remadores, para pegar a barca em Mangaratiba e nos encontrar em Abraão sábado ao meio dia.
A traineira chegou no muro da bar Urca às 19 horas e 19:30 horas já estávamos embarcando depois de alguns copos de cerveja, pastéis caldos, conversas fiadas e pôr do sol...
Sussú, Maga, Douglas, Dragão, Vitinho, Théo, Bruninho, Jorge... essa viagem prometia! Um mar tranquilo onde só mesmo sentimos a inconstância da trianeira aqui na virada do cara de Cão e depois lá na ponta dos Castelhanos já chegando na Ilha Grande. Violão, gaita e um grupo maravilhado com a visão do Rio de Janeiro noturno iluminado passando lá ao longe. Mar delicioso de navegar, com pouco vento, sem frio, sem muito tráfego.
Depois de algumas horas de muita conversa e música, cada um se aconchegou no outro e foi descansar da longa madrugada que nos aguardava. De hora em hora me sentava e olhava, noooooosssa, que lindo!zzzzzzzzzzz.... Nossa, que lindo! zzzzzzzzz.... Nossa, que lindo! zzzzzzzzzzz.... Nossa, que lindo! As beiradas do Rio de Janeiro à noite são de tirar o sono.
Principalmente quando do nada somos acordados com uma luz brilhante e laranja apontando no horizonte. Nooooosssa, a lua nascendo em quarto minguante! Quanta luz! Cutuquei o Douglas, que cutucou a Sú, que cutucou a Maga... Difícil dormir quando estamos felizes!
Principalmente quando do nada somos acordados com uma luz brilhante e laranja apontando no horizonte. Nooooosssa, a lua nascendo em quarto minguante! Quanta luz! Cutuquei o Douglas, que cutucou a Sú, que cutucou a Maga... Difícil dormir quando estamos felizes!
De tirar o sono também foi um apito fino e intermitente seguido de um apagar de motor e de uma sensação de estar à deriva. A lua que até então vinha acompanhando o meu olhar que insistia em não deixar as pálpebras cerrarem fez um giro de 180 graus no céu estrelado. Uau, perdi a lua de vista! Estávamos à deriva! Vejo Jorge passando em direção à cabine...
- O que houve Jorginho?
- Nada não, o barqueiro dormiu.
- Ah bom... pensei que era algo grave!
Em um momento fui lá pra frente do barco que surfava maravilhosamente na corrente compensando os trinta minutos de desvio nos braços de Morfeu que tivemos lá na Restinga de Marambaia.
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