Um final de semana longe dessas beiradas e a visão que se apresenta nessa segunda feira é assustadora. Areias imundas nas beiradas da Praia Vermelha. A faixa de lixo forma um colar de fora a fora colocado pelas águas também imundas. Pobres beiradas! Pobres moradores do Rio de Janeiro! Pobres turistas!
Olhando de longe o Rio de janeiro até engana, nao se pode negar a beleza do contorno e do colorido das manhãs. Abstraiam... mas não muito!
O trajeto hoje foi somente até o meio de Copacabana e em trecho nenhum houve alívio na visão carregada de lixo. Muitos plásticos, muitas garrafas pets e uma faixa interminável de potes de margarinas! De gritar... de chorar... assim mesmo como está escrito, drámático!
O mar está bastante mexido ainda e nos Costões a ondulação bate e volta fazendo um balanço perigoso e lateral na canoa. Muita atenção no equilíbrio e nas remadas. Ondulação anárquica, sem perigo mas incômoda.
O dia amanheceu azul mas com algumas nuvens ainda, nada de frio. De bom... o amanhecer sempre belo, a remada geralmente fluida e principalmente... a companhia!
O desembarque foi tranquilo e silencioso. A canoa hoje saiu de frente e foi virada na areia para descansar no cavalete de frente para o mar.
A estátua de Ceres, a deusa do inverno fica de lado, fugindo da visão assustadora que está hoje ali pelas beiradas. Lixo! Pobrezinha, já está até sem nariz... mas não deve ser apenas pelo mau cheiro dos mijões de final de semana. Deve ter torcido tanto o nariz para esses dias esquisitos, que caiu!
Algumas poucas fotos nos intervalos do treino e no mais o silêncio... as beiradas estão de luto!
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