segunda-feira, 12 de julho de 2010

12 de julho de 2010 Mar para quem não pode molhar o cabelo




Abaeté e Janaína na água! Belo começo de semana para as duas! O mesmo não se pode dizer para quem sucumbiu à gripe que me pegou no final da semana que passou. A canoa de seis remadoras estava metade amarelada de cama, metade alaranjada de nascer de sol. Ao mar então duas oc1, uma era Janaína, levando Andréia e Léo e uma canoa dupla, Abaeté, levando eu e Carla.


Um mar maravilhoso de tranquilo e transparente. Tranquilo? Nem tanto... na volta do posto 6 uma ondulação de maré segurou um pouquinho a  canoa, mas não mais do que o vento.
Mas foi tranquilo o suficiente para quem não pode molhar o cabelo já que vai direto das beiradas molhadas para uma sala de reunião.
A ida foi debaixo de um sol rubi, com nuvens pegando fogo sobre nossas cabeças. Contorno do Anelzinho, da Ilha do Anel e passagem raspando o costão do Leme, hipnotizadas pelas beiradas verdes.


Chegando no leme nos distanciamos de Léo e Andréia e fomos em um surf só até a lage. Delícia de mar, delícia de dia, canoa voando, pausas para fotografias, razantes de gaivotas, pulos de tainhas e as beiradas? Ah, as beiradas limpas e transparentes! Acreditem, não cruzamos com nenhum lixo boiando.

Ok, ok. Alguns trechos cheios de shampoo. É como descrevo aquela espuma amarelada esbranquiçada e nojenta. Mas poucos trechos, principalmente colados nos costões. O contato do remo no shampoo não faz um barulho, não sei se pelo tipo de contato ou se pelo medo de jogar shampoo na remadora da frente e levar uma remada na cabeça!

Tentativa de descer as ondas completamente frustrada pois na verdade não haviam ondas surfáveis ali no posto 6, mas tudo vale naquele mar verde transparente. Só não vale atropelar a turma do André Lima fazendo aula de natação por ali.


A volta foi beirando as areias até a altura do sorriso, ali em frente ao Othon. Uma onda mais alta nos avisou onde estávamos. Subimos, descemos e miramos no costão do Leme numa reta só, cortando a ondulação como faca afiada. Um vento anunciava que as remadas deveriam ter um pouco mais de consistência, mas nem a ondulação de maré nem mesmo o vento nordeste fraco nos impediu de cravar os trinta minutos no relógio da volta.

No desembarque o reencontro com Andréia e Léo que já estavam nas beiradas. Abaeté voltou limpinha para o cavalete e o dia continuou acelerado, cheio de coisas para fazer.
Lindo dia, linda remada! Esses dias estão mesmo de tirar o fôlego!

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