quinta-feira, 29 de julho de 2010

29 de julho de 2010 Pinguim nas beiradas



Dia de sol sem nuvens, sem frio, longe de parecer inverno. Talvez por isso, a triste imagem que nos surpreendeu lá para as beiradas do Posto 6, um pinguim morto boiando. Não foi possível fotografar já que a canoa já seguia seu rumo de volta. Mas ainda sem o registro fotográfico fica aqui cravada na alma a triste imagem. Talvez seja o calor, a água morna que insiste em beirar as beiradas.
Péssimo começo de relato, talvez seja a influência da floração da estercúlia que começa a lançar o seu odor pela cidade nessa época do ano. Ali pelas beiradas da Cinelândia, frente ao monumento dos pracinhas, tem um grupo delas. Árvores lindas! Lindas florescendo, mas muito muito fedorentas.



Não posso deixar de fazer uma triste associação à imagem e ao cheiro da baía de Guanabara ali pelas beiradas da Praia de Botafogo. Lindas! Fedorentas!
Mas voltando ao que realmente interessa, o mar hoje estava tranquilo, sem marés agressivas ou lixos aparentes na superfície. Águas não muito claras, mas mornas. Um mar de almirante permite navegar sem muita turbulência, mas beirando os costões nas viradas há que se ter ginga para não deixar a canoa bater o casco na água.





As areias estão com algum lixo espalhado e o velho montinho que se renova a cada manhã, mas mais preocupante por ali são os diversos pneus que estão acomodados sob as oc6, atenção para os focos de dengue!


Canoa rápida e de gente feliz, foi a canoa que lemeei até o Posto 6, nada de fotos pelo caminho ou dificilmente voltarei para o banco 6. Mas impossível não registrar a delícia do mergulho e da pausa lá no final da praia de Copacabana. Pausa merecida pelo desempenho da canoa que não sofreu nenhum contratempo de mar ou de vento e singrou as águas ritmada seguindo o comando empolgadíssimo do Malza.





O mesmo não se pode dizer da volta que, embora não tenha sido acompanhada por maré forte ou vento, assustou os remadores com o inesperado. A canoa passava veloz pela parede do Costão do Leme e de repente a proa aponta para a pedra e vai ligeiro prestes a se espatifar.
- REMEM PARA TRÁÁÁÁSSSS!!!!!
- O que houve MC?
Pois sim, o leme havia partido bem no meio da pá improvisada que Hugo utilizava para leme. Passado o susto a canoa seguiu sem mais problemas até desembarcar nas areias da Praia Vermelha, sem lambidas de ondas ou pedras aparentes.



Hoje saíram das areias duas oc6, sendo uma com sete remadores, entre eles Meniuk e a irmã.





Sempre assíduos também por ali Paulo e Fagner na dupla. Jorge apareceu de longe nas areias.  Belo regresso também do Chicó que saiu de individual e deu meia volta lá no posto 5. Hoje é dia de levar Juréia para o estaleiro, mais uma individual navegável para os cavaletes... para o mar, melhor dizendo.





Belíssima surpresa virando logo ali no Costão do Leme que deve ser registrada em caixa alta: CO-MAN-DAN-TEEEE e CÂN-DI-DO em seu caiaque duplo. Fazia tempo não os via pelas águas. Saudades. Esses encontros melhoram qualquer remada.
Canoa desembarcada, alma lavada, pés lavados com águas salgadas e o retorno para o carro que hoje foi deixado lá perto do terminal do bondinho. Hoje as beiradas de asfalto estão cheias e ocupadas, não há vaga por ali na Praia Vermelha! Atenção portanto no horário de chegada para não ter que estacionar lá para o meio da Urca, o IME está funcionando a todo vapor!






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