Mar calmo, com águas mornas e claras. Que delícia ver que sobre as águas bóiam apenas as bóias dos pescadores que seguram as redes. Não haviam garrafas pets ou plásticos ao menos atré o meio de Copacabana.
Leme e Copacabana foram visitadas pelas beiradinhas, ondas pequenas quebrando na areia e poucos caminhantes pela orla, preguiça de inverno.
Hoje havia uma energia boa no ar, muitos sorrisos, muita gente flutuante nas beiradas lotando tres canoas havaianas de seis remadores.
Na volta o encontro com Flavinha no caiaque branco do Tarcísio indo em direção à Ilha da Cotunduba. Janaína havia marcado de encontrar com Elisa mais tarde mas permaneceu ali no cavalete com saudades das águas. Às vezes é necessário se despedir das beiradas mais cedo, coisas do cotidiano.
Dia de treino e sem muita perspectiva para fotografias. Mas hoje era um dia diferente, com uma energia diferente, com uma pausa diferente... existente. Que sejam muito bem vindas as pausas, o olhar precisa, a alma merece!
Desembarcamos Aline nas beiradas da Praia Vermelha e prosseguimos com o finalzinho do treino que consistia em soltar a musculatura, ou seja, passear...
- Podemos passar no Anel?
- Siiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmm
Quem pede a mão acaba levando o braço. Contornamos a Ilha do Anel depois de contornar o Anelzinho e na volta... de novo o Anelzinho. Zuleide estava lá sobre a pequena ilha do Anelzinho, aguardando Zoraide e o Comandante. Maré bastante baixa e com uma certa força, sendo assim era preciso um pouco mais de vigor nas remadas para o contorno das ilhotas. Catar marisco sim, raspar canoa não!
Como nem tudo é tão tranquilo... um vento nordeste continua insistindo em maltratar os remadores na volta de Copacabana para Urca, mas nada que braços firmes e corações apaixonados pelas beiradas não consigam superar.
É.... hoje o dia amanheceu poesia! As beiradas estão quase salvas, ao menos no inverno!
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