Nosssa, que dia lindo amanhecendo! Inacreditavelmente limpo. Inacreditavelmente frio. Um ventinho gelado pedia para não tirar o agasalho antes de começar a remar...
Águas limpas e mornas com boa visibilidade e sem lixos boiando, os remadores devem mesmo amar o inverno pois não me lembro nesse ano de ver condições tão boas na qualidade das areias e da água. Sem falar na temperatura!
Mas o corpo hoje estava cansado, talvez fosse melhor levar Janaína para passear ao invés de sair com as meninas na canoa de seis. Mas a boa companhia supera o cansaço... Muito cuidado com as pedras na saída e na chegada, parece que estão se proliferando por ali e o mar nem está lambendo as areias com tanto vigor para deixá-las assim, à mostra.
O trajeto foi contornando a Ilha da Cotunduba em direção à bóia e de lá descendo numa reta para o Posto 6. Nossa, a Ilha da Cotunduba estava linda, toda verdinha na bainha e com um mar delicioso em todo o seu redor.
A maré foi generosa da bóia para o posto 6 apesar do arrasto que colocaram na canoa para o treino de hoje. Não chegou nem perto da canoa dos meninos que saiu alguns minutos antes e nem vimos para onde foi, mas acompanhou as outras duas canoas havainas que andaram lado a lado e só se distanciaram no retorno para a Praia Vermelha. Voltamos mais cedo por causa do horário, mas chegamos pertinho da lage onde as ondas quebravam sem muita fúria, apenas causando alvoroço.
A volta, sem arrasto artificial, foi com o arrasto da natureza, muito mais cruel! A canoa, sem arrasto, diminuiu um km/h na velocidade. O vento nordeste castigou os braços já cansados ainda no início da semana.
Para agravar ainda mais, uma corrente contrária nos fazia mais uma vez perceber que em condições de movimento das beiradas, seja de maré, seja de vento... se a ida é boa, iremos pagar na volta e vice e versa.
Uma hora e doze minutos foi o tempo que levamos para percorrer os doze km.
Nosso querido coach veio ajudar a tirar a canoa da água, mas os aplausos foram para a figura sorridente do Jorjão que também estava por ali. Quase perdemos a ajuda do coach... também quem manda planejar umas remadas dessas? Quase não olhei as beiradas, quase não fotografei nada... mas tenho gravada no meu dia a fora a imagem da Cotunduba começando a ser iluminada pelo sol com sua bainha verdinha verdinha convidando para um desembarque.
Quem sabe amanhã? Já que o próximo treino foi transferido para quinta? É, o vento nordeste é capaz de mudar planejamentos, voltar para casa com ele pelo caminho é desgaste na certa. Ainda que os costões e as beiradas estejam tranquilas...
No restante das beiradas do Rio o dia promete muito calor e as águas estão lindas, verdes e limpas. Ipanema e Copacabana brilham ao sol mas também são castigadas pelo nordeste. Até Drummond dá as costas para o vento, ele também sabe que assim é bem melhor do que de frente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário