Dia claro, fresco e colorido. A ciclovia logo cedo fica na mais deliciosa solidão com a baía de Guanabara fazendo pano de fundo. Um pequeno atraso mas logo os pés já pisavam as areias da Praia Vermelha.
As areias estão um pouco mais limpas e as águas parecem que também estão... mas de longe nem tudo é o que parece. Os plásticos continuam ali, em menor quantidade mas continuam ali. Principalmente no Posto 6 onde parece que houve uma migração do lixo. Imundas as beiradas da praia de Copacabana chegando na lage.
As águas estão mornas e escuras. Uma corrente insistente acorrentou um pouco a canoa na ida que navegou lateralmente com a ondulação vindo da direção das Cagarras. A volta foi mais fluida com um mar encaracolado de leve.
Lá no Posto 6 acontece uma brincadeira com as ondas e por pouco não descemos em uma deliciosamente surfável, por muito pouco. Ao lado passou Paulo descendo tranquilo com os remos passando frenéticos na água, na nossa canoa o grito de Andréia: - Eu queeeeeerooooo! - Rema Nani!!!! Que brochura! Gritava Carlota. Não descemos a onda mas ainda assim a canoa se divertiu no rabo das que vieram atrás.
Hoje quatro canoas havaianas foram ao mar, com tempo disponível seria um bom comboio para fazer um arrastão no lixo que encontramos por ali. Fica aqui a idéia!
Despedida das beiradas pela ciclovia até a Barão de Flamengo. Nada mais de solidão margeando a baía de Guanabara, nesse horário já se deve ficar atento com os corredores e caminhantes, a ciclovia segue o dia salpicada de gente.
E a gente segue o dia salpicadas de ciclovia, areias, águas, nascer de sol, encontros, beiradas...
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