quarta-feira, 13 de outubro de 2010

12 de outubro de 2010. Dia das crianças, dia de brincar!



Café da manhã na padaria da Urca como preparativo para ir ao surf no posto 6 com a Maia. Missão cumprida em colocar as canoas nos cavaletes da Praia Vermelha, agora iríamos nos divertir um pouquinho, afinal hoje não é dia das crianças?
Maia acomodada no carro do Hugo parecia a cena de uma formiguinha levando uma folha enorme. Uma ida para o posto 6 da Praia Vermelha vai lá, mas pegar estrada com essa bicha na cabeça é assustador. Mas foi bem, tinha que ir, não aguentávamos de expectativa para estreá-la por ali. Seria o surfarofa número 2 já que o surfarofa número 1 havia sido o batismo dela lá nas beiradas da Praia da Macumba.
O mar não estava clássico como as promessas que ouvimos mas não teve ninguém da turma que remou que não desceu ao menos uma onda maravilhosa! Valeu o trabalho.


Dia ensolarado e cheio de amigos nas areias. Estávamos quase prontos para disputar as ondas com as várias stand ups que estavam por ali.






Maia foi equipada com as câmeras do Thiago, ficou uma verdadeira estrela sob o holofote solar! Tão logo ele edite o filme o postarei por aqui pois só vendo para acreditar!

http://www.youtube.com/watch?v=8Du_Vj6w3Ok












Umas séries pequenas mas bem formadas surgiam mas os remadores tinham que ter paciência pois o mar havia diminuido bastante desde o final de semana.
A primeira onda que Maia desceu foi com Carol, Hugo Caveira, Thiago e Hugo Sanchez, aliás um super leme! Vieram lá de trás, com direito a curvas e gritos. Das areias muitos aplausos!
A onda que desci foi completamente kamikase e a formação já era Carol, Flávia, eu e Hugo, logicamente no leme. Pensei que não fôssemos entrar e de repente olhos arregalados dentro da canoa, olhos arregalados lá da mureta do forte onde as pessoas assistiam o movimento das beiradas.
- Uhuuuuuuuuuuuuuuu! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Hugo segurou o leme atrás e nós tres, no reflexo, deitamos o corpo para trás e olhamos espantadas a parede que descíamos. Uma loucura! Assustador! Olhando de cima parece que não vai haver um bom desfecho! Mas saimos super bem daquela ladeira radical. Descida rápida, curta e radical! Mas parece que durou uma eternidade. Valeu o esforço de ficar à caça das ondas. Ondulação cheia por ali, tem que ser remadas na explosão na caça da onda. Ficaríamos moídos, mas quem se importa?
Depois foi a vez da Alê e do Iuri. Entraram em um momento que parecia que o mar havia desistido de brincar, mas eis que descem uma onda com direito a manobra e tudo. Aplausos daqui e gritos de lá. Pronto, estavam todos recompensados pelas remadas e pela aposta na natureza.





Não há muitas palavras para descrever a sensação de ver Maia descendo as ondas, afinal ela foi feita para isso ainda que não tenha feito feio nas expedições que já realizou. Mas espero que em breve o Thiago mande o vídeo editado, onde ele, ao assistir,  descreve meu corpo travado e os olhos arregalados na ladeira desembestada que descemos.
Bela manhã, belo dia das crianças. Maia ficou por ali para tentarmos brincar mais no dia seguinte, ou no outro dia, quem sabe?



Só sei que depois dessa manhã certamente ela virá mais para as beiradas radicais, até mesmo depois de constatar que um  simples carro pode carregá-la, tal qual uma formiga!

Um comentário:

  1. Foi sensacional, o frio na barriga ao descer a onda é indescritível...Estou doida para ver os filmes deste dia...Agradecida pelo convite, Lê, nunca mais vou esquecer...Beijão!

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