sábado, 31 de julho de 2010

31 de julho de 2010 Festa nas beiradas!



Dia lindo lindo lindo, inverno espetacular!



Muitas canoas saindo da Praia Vermelha, outras tantas saindo de Niterói... dia de festa no mar. Aniversário do Hugo Caveirão. As areias ainda estavam com alguns notívagos fazendo saudações ao amanhecer, sorte deles que aguentaram mais um pouco para assistir o espetáculo matinal que acontece por ali todos os dias.
Pés na areia e um cheiro fétido no ar, olhei para todos os lados procurando alguma Estercúlia por ali mas apenas vi amendoeiras com suas folhas vermelhas quase a me confundir. O cheiro não vem das árvores, infelizmente.



Chinês saiu cedo naquele mar de almirante. Aos poucos foram chegando os demais remadores. Quando se viu eram duas oc6 somadas a mais duas oc6 montada como catamarã somadas às cinco oc1 somadas ainda ao caiaque da Flávia. Depois o encontro com Silvinha e companhia vindo de Niterói numa oc6 mais Luíza e Mila de oc2 e Douglas também de dupla. Paulo da equipe "Nem..." em carreira solo. Todos deslizando em um mar indescritível, águas verdes transparentes, pouco lixo flutuando e uma maré de sorrir de morder as orelhas jogando as canoas em um surf estupendo até o posto 6.







Ester resolveu voltar com Flávia dali do posto 3 e Janaína deu meia volta para as depedidas. Sentiu então o vento leste que soprava incömodo freiando a canoa. Acabáramos de ver o que nos aguardava no retorno. Meia volta novamente e as demais canoas já iam longe. Só restava mesmo esquecer da volta e aproveitar aquele presente do mar. A natureza deve ter sido informada que era aniversário de MC, pois caprichou hoje!





Breve entrada no posto 6 mas sem ondas muito surfáveis, despedida do catamarã que voltaria dali e a proa voltou a apontar o canal entre a lage e o forte. Turbulência por ali com direito a espuma na crista das ondas, mas entre gritos e balanços as canoas passaram por ali como se estivessem num verdadeiro rodeio de cavalo. Passada a passagem da lage, novamente um surf maravilhoso até o Arpoador.







Nossa, que águas são essas? Águas cariocas, nada a dever ãs águas caribenhas. Belo aniversário para Hugo: amigos, dia de sol, maré a favor, águas mornas, felicidade!














Depois de uma longa pausa por ali entre lanches, descidas de ondas, risadas e conversas, era hora de conferir o vento e voltar. A ondulação estava gostosa, as canoas singravam as ondas feito faca afiada cortando, o que aliviava a força do vento leste contra nós.
Passagem de volta entre a lage e o forte enquanto as outras canoas iam por fora. Logo a oc6 sumiu lá na frente aproveitando a maré e a proteção da ponta do leme. Paulo de oc1 e eu junto com Janaína seguimos também por entre a lage e o forte e prosseguimos protegidos pela ponta do Leme. Esse trajeto levou as canoas muito mais rápido em direção à Praia Vermelha e o vento que até então causava uma certa apreensão passou ao largo, fora da reta lage - Costão do Leme. A maré suspeita vazava, mais um motivo para fugir do meio do canal. No mar, definitivamente uma linha reta nem sempre é a melhor escolha.







Rápido chegamos ao Costão do leme e depois era só um abraço para desembarcar nas areias da Praia Vermelha.
Nossa! Águas mais do que transparentes ali atrás do Anelzinho. Vários mergulhadores contrastando o preto das roupas com a transparëncia do mar. E lá na viradinha para a Ilha do anel um aceno e um sorriso branco escancarado... Jorjão!!!!



Mais tarde, deitada na mureta da Urca para descansar, ouvi alguns pescadores falando das quatro orcas que nadavam a dois metros do barco deles encostadas lá na Ilha Redonda. Putz, quase foi nosso destino!


Depois de desmontar as canoas, o reencontro com alguns remadores que voltaram antes Enfim hora de comer o bolo do MC, delicioso, de lamber as beiradas dos lábios! Obrigada Ester! Obrigada Hugo pela festa, nada como ser amiga do aniversariante e usufruir dos bons fluidos que a natureza envia para ele. As baleias vieram também, só não sabiam que o rumo da festa havia mudado. Mas foi uma manhã completa, maré boa, águas transparentes e mornas, vento que não chega a atrapalhar.
Para fechar com chave de ouro a festa do Hugo, convidado ilustre lá nas beiradas, o mais novo promissor remador da Praia Vermelha, grande Lucas!



Boa despedida das beiradas que não verei por uma semana. Janaína ficará por ali no cavalete, olhando, olhando, esperando eu voltar... ou desejando que algum remador amigo a leve para passear.
Uma semana de pausa aqui no blog, só resta matar as saudades de águas passadas e viajar lá para trás.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MrPepinguim pelas beiradas




Foto do Paulo


Tem encontros pelas beiradas que valem muito a pena. A gente acaba descobrindo gente sensível e esperta que anda por aí transformando tudo com arte.
Vale  a pena conferir os vídeos do Paulo Guimarães!
Com a sua licença Paulo, o blog precisava disso!

http://www.youtube.com/watch?v=kH5IpJyjR74

http://www.youtube.com/watch?v=dxTlEFWQkbg

Lá no youtube tem mais, vale o passeio virtual pelas beiradas! Divirtam-se!

Foto do Paulo

30 de julho de 2010 A preguiça ronda as Beiradas



Dia ainda escuro mas céu limpo. Ao descer do carro o vento frio mostrava todo o meu arrependimento de não estar com uma blusa de manga, mas longe de ser um frio de inverno. Frio ligeiro de brisa amanhecendo.



Dia preguiçoso que não quer levantar a ponto de contagiar quem veio decidida a remar. Encontro marcado com Elisa e Flávia e um torpedo no celular comunicando o atraso deixou a preguiça tomar conta do corpo e ajeitar Janaína bem devagar.
As areias na Praia Vermelha estavam cheias de pequens lixos espalhados por toda a praia. O mar continua com águas mornas e bastante flat. Hoje  a entrada sequer molhou a barra da blusa. Muito cuidado para o corpo não molhar, gelar e espantar a preguiça. Deixa  a preguiça ficar.
Chegando cedo pelas beiradas a dupla mais assídua dos últimos tempos chegou pouco depois, Paulo e Fagner. Equipe Nem. Remadores da canoa dupla Fekitoa.





Mais tarde também chegaram por ali Jorge, Machado e Chinês, outro trio assíduo das beiradas.



Devagarzinho Janaína foi deslizando pelas beiradas do Caminho do Bem Te Vi fotografando tudo o que via e o que não via. Quisera poder enquadrar toda  a enseada. O mar está tranquilo mas perto da fenda se ouve o estardalhaço das ondas batendo lá dentro e cuspindo a espuma para fora. É lindo o barulho! De dar vontade de deitar na canoa e ficar ouvindo, boiando... ô preguiça arretada de novo!



Devagarzinho Janaína continuou beirando, observando a águas mornas, escuras e sem muito lixo boiando. Tranquilo de navegar por ali, mas havia uma certa expectativa ao chegar na virada do costão do Pão de Açúcar. Uma brisa fria não combinava com os movimemntos lentos sobre a canoa. Bingo! Lá estava ele... o Nordestão!




Lá estava também o sol nascendo, magnífico! Esses momentos confirmam o acerto de ir ao mar, com preguiça, sem preguiça, com companhia, sem companhia, ir... simplesmente ir.
Nem sinal de Flávia e Elisa, apenas um pescador solitário logo ali na virada. Um bom dia baixinho para não atrapalhar o momento de cada um e uma virada preguiçosa em direção à praia do Forte São João. Ai que preguiça, Janaína nem quis chegar no Cara de Cão.





Ao longe surge Flávia e Elisa e o vigor com que era visto o movimento da remada foi diluindo diluindo, até ser contagiado pela preguiçosa remadora que aguardava por ali parada.





Momento de indecisão, observação de maré, de vento... decidido!
- Vamos contornar a Cotunduba, a maré nos ajuda!





Contorno lento e preguiçoso pela ilha... dez frases, uma remada. Mas a Ilha estava linda com toda a beirada do Rio de Janeiro apontando lá atrás. Pedra da Gávea, Cristo Redentor, Pedra do Leme, Arpoador, ô preguiça boa de deixar a canoa deslizar devagarzinho e apenas ir contemplando e registrando.





Ao contornar a Ilha e chegar perto da enseada que se forma ali de frente para a ilha do Anel,  a bela surpresa do encontro com  Antônio, Marquinhos, Bruno e Lariana. A preguiça passou ao largo dos caiaquistas, apenas abanaram os rabinhos e partiram para o contorno da Ilha raspando as pontas em meio da ondulação. Linda visão dos caiaques rente às pedras. Remadas ritimadas e decididas, nada de papo, apenas uns sorrisos...



Contornada a Ilha da Cotunduba, a direção escolhida foi a Ponta do Costão do Pão de Açúcar, maré forte por ali com bastante ondulação fazendo Janaína e Elisa descer em um surf gostoso que alternava alguns repuxos mais duros de enfrentar.
Desvio de rota e  a resolução de deixar Elisa por ali pelas beiradas da Praia Vermelha.
- Ufa, não vou enfrentar a maré ou o vento!
Definitivamente a preguiça contagiara um pouco Flavinha para conforto de Janaína que teria então companhia até desembarcar nas areias.



Desembarque tranquilo e o encontro matinal com Daniel e Jorjão. O dia estava ganho, mesmo preguiçoso!