Finalmente o mar que nossa cidade merece.
Passando por cima do lixo volumoso que se estendia por uma faixa de 10 metros a partir das areias da praia Vermelha, o mar suprpeendia com sua transparência e cor esverdeada.
Hoje em uma longa jornada saimos da Praia Vermeha e fomos costeando até o Sheraton, após o Leblon.
Um mar indescritível margeava o Rio de Janeiro, 15 metros a partir da Praia Vermelha até um pouco antes do canal do Leblon, no posto 12. Descontado o lixo absurdo que se via nas beiradas da Praia Vermelha, na beirada do Posto 6 e na saída do canal do Leblon no posto 12, o mar era um tapete transparente onde desfilavam cardumes variados de peixes.
Em Ipanema via-se claramente o emissário até a ponta em uma visibilidade que já estava deixando saudades.
A temperatura da água perfeita e algumas ondas divertiam os surfistas no Posto 11 e no Arpoador.
A saída da Praia Vermelha ocorreu às sete da manhã e o dia estava lindo, sem nuvens e sem muito calor. Logicamente o dia se tornou abafado a partir das dez da manhã mas suportável. O mesmo não se podia dizer das areias da Praia Vermelha no desembarque às 12 horas. Impossível caminhar ali com os pés descalços, verdadeira brasa!
Esse é o Rio de Janeiro que queremos. Águas claras e limpas! A visibilidade era tanta que dava para visualizar todo o entorno da Pedra do Arpoador numa distância aproximada de 5 metros de profundidade. Um verdadeiro prazer de remar costeando toda a orla até o Sheraton! Mergulho impossível nas águas da prainha do Sheraton até o Posto 11 devido à saída do canal do Leblon, mas deslumbrante em todo o resto do percurso.
Pouquíssima ou quase nenhuma embarcação do trajeto da Praia Vermelha até o Posto 12.
Na volta o mar já ficou um pouco mais mexido pela entrada de vento, mas nada que alterasse o ritmo da remada. Na passagem da lage do Posto 6 o mar batia bastante, tanto na ida quanto na volta, mas com cautela e força na remada a canoa passou sem maiores problemas.
Um breve desembarque no Posto 6 para uma merecida água de coco e a constatação que as beiradas deixam muito a desejar. Muito, mas muito lixo boiando.
O mar aconselhava um retorno mais protegido pela costa do Leme já que o canal fazia uma certa resistência para as canoas. Passagem tranquila pelo costão do Leme e bastante sujeira no entorno da ilha do Anel nessa hora de retorno.
Acompanharam Janaína tres canoas havaianas individuais, duas até o Arpoador e outra durante todo o percurso.
Esse dia merece mais fotos da transparência e da beleza do Rio do que dos registros de descaso, em breve serão postadas. Instalação em andamento!
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