quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

10 de fevereiro de 2.010


Meu dia novamente amanheceu um pouco mais tarde e me surpreendi com o céu claro e com algumas nuvens do resto da chuva de ontem.
Ao menos o calor foi amenizado pela forte chuva que caiu e um vento vindo de dentro da baía em direção a Copacabana nos fez acreditar que remaríamos contra o vento. Mas não houve prejuízo algum e o vento se transformou numa leve brisa no trajeto Praia Vermelha - Clube de Regatas Guanabara.
As águas estavam bastante sujas, o que não podia ser diferente depois da chuva. Inclusive o conselho é não tomar banho de mar após 48 horas das chuvas. Nada de mergulho então.

O mar estava muito tranquilo podendo costear as beiradas bem próximo aos costões. Uma tarataruga assustada apareceu rapidamente perto do Costão do Pão de Açúcar e sumiu mais rápido do que apareceu nas águas escuras.
Após o Morro Cara de cão a sujeira aumentou muito. A Baía de guanabara está uma podridão só, ilusão quem acredita nesses projetos de despoluição.
Encontramos Flávia no costão do Cara de Cão mas sabiamente ela não quis nos acompanhar até o Guanabara. Suas informações de que a água para lá fedia não nos animou muito. Depois na troca de e-mail vi porque ela recusou o convite de nos fazer companhia:

"Na área da PU pela manhã parece Av.Brasil. Tem avião, helicóptero, trocentos cheiro de óleo de barcos de pescador e seus motores barulhentos, o ruído constante de milhares de carros, em suma, eu remo dali em direção ao silêncio das rochas."



Mas olho nas beiradas, no Cristo, nas formações rochosas da Praia do Forte São João, cuidado para não respingar água no parceiro e pronto, estávamos sãos, salvos e fedidos na rampa do Guanabara para o Seu Jorge consertar a canoa.
Fazia tempo não remava para esses lados e espero ficar ainda um bom tempo sem voltar por ali, a não ser para buscar a canoa. A água é incrivelmente suja e fedida.
Na volta a caminhada para a Praia Vermelha já sob um sol forte e com a alma lavada da remada. Mal lavada se pensarmos na qualidade da água, mas bem lavada se pensarmos nas beiradas do Rio.

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