quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A baía de guanabara que não queremos! Deu no JB !

Assim como fico imensamente feliz em ler notícias sobre leão marinho passeando pela baía de Guanabara, pinguins trazidos pelas correntes frias, capivara passeando na praia da Urca em plena noite comum, sem falar nas tartarugas que vira e mexe sobem à tona para conferir quem vem lá, fico também extremamente triste com o lixo que invariavelmente registro por aqui.
Tristeza também veio com a notícia do JB dia 30 sobre o cemitério de navios abandonados lá pros lados da ilha da Conceição bem no coração da baía de Guanabara. O lugar é considerado "sinistro" pelos próprios pescadores. São navios gigantescos que viraram verdadeiras sucatas e ficam ali anos e anos esperando a degradação do tempo. É, só pode ser essa a espera porque a não ser pela generosa e lenta ação do tempo não creio que a solução virá do bicho homem.
Assim que sair do estaleiro vou dar uma chegada por lá para registrar com minha máquina. Espero que as assombrações desse lugar "sinistro" não me assombrem e não me desanimem a passear com as meninas pela baía.




BAÍA DE GUANABARA, UM MAR DE NAVIOS ABANDONADOS

RIO DE JANEIRO - Vista da ponte parece uma cidade fantasma. Como se não bastasse todo tipo de lixo jogado no mar, carcaças de navios, traineiras e até de uma plataforma estão abandonadas nas águas da Baía de Guanabara, numa demonstração clara de que, longe de qualquer programa de despoluição, a baía tornou-se a maior lixeira a céu aberto do estado.

Somente a Capitania dos Portos tem registradas 45 embarcações abandonadas, entre navios e traineiras de médio porte. Fora dezenas de carcaças e outros barcos menores sem condições de identificação. O trecho conhecido como Buraco do Boi, que dá acesso à Ilha da Conceição, é chamado por barqueiros e pescadores de cemitério de navios, uma terra de ninguém, de aparência sinistra.

Um mapeamento feito pelo Centro de Informações da Baía de Guanabara, órgão vinculado a Secretaria Estadual de Ambiente do Rio, localizou mais de 50 embarcações abandonadas. São navios de portes variados, de barcos de pesca e até um graneleiro de 80 metros de comprimento e 15 metros de altura. Alguns estão no local há 40 anos. Até o fim do mês, porém, o “cemitério de navios” começará a ser desativado.

20:39 - 30/08/2010

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