Precisaria de várias páginas para contar tanto e postar tantas fotografias mas tentarei ser breve embora impossível deixar de contar dos encontros, dos lixos, das atitudes, do tempo, da maré, do dia que pareceu ter muito mais do que 24 horas hoje.
Sete horas estava marcado o encontro no Forte Lage para o café oferecido por Antônio numa praia que ele elegeu e mais tarde descobriríamos o porque da escolha.
Bastante atraso mas nada incomodou pois deu tempo de gastar tempo com o pessoal nas beiradas da Praia Vermelha. Deu tempo de remar com tranquilidade aproveitando a maré generosa que empurrava Janaína para o Forte do Lage. Deu tempo de registrar cada detalhe do dia já nascido quando entramos na água. Fiquei longos minutos, nas águas paradas, atrás do Forte Lage esperando o povo, ficaria horas parada lá esperando. Na volta seria impossível ficar parada sobre Janaína com a ondulação de vento que entrou lá pelas 11 horas.
Muitos amigos na água, quase todos: Tonho, Marquinhos, Bruno, Comandante, Gustavo, Ana, Flavinha, Iuri, Alê, Mila, Maurício, Will, Edu. Depois o pessoal do Mauna Loa passando de oc6, depois o Hélio de oc2 com mais um casal e por aí vai.
Lá nas areias da Praia Vermelha também saiu muita gente para o Posto 6 e soube rolou um surf de deixar remador em pé na canoa. Mas hoje minha onda era diferente apesar do remo lindo que chegou para Maia surfar. Hoje a ondulação me levou junto com o clube CCC para a Praia do Morcego em Niterói onde éramos convidados para o café da manhã do Tonho e convidados pelo mundo para recolher lixo .
Muito óleo, muito lixo, mas nada disso tirou a beleza do contorno das beiradas, do encontro, do engajamento no encher sacos e mais sacos de lixo. Muitas tampinhas de garrafa pet encrustradas nas pedras e na terra, muitos plásticos, isopor, uma moedinha de um real, vidro, camisinhas não utilizadas, canetas, tudo abandonado por seus donos comprometidos com o descompromisso coletivo.
O Comandante distribuiu as camisas, os sacos e toda a tripulação foi à luta depois do café da manhã naquela prainha paradisíaca e sujinha. Lindo o lugar, sempre quis desembarcar por ali mas nunca desembarquei, até hoje.
Estava feliz com Janaína que deslizou tanto na ida quanto na volta aproveitando o dia hora nublado hora com sol, a maré favorável, o canal sem muito tráfego mas com muito lixo antes de entrar nele. Sem esquecer da ausência do vento que para não dizer que não veio, soprou forte de leste na volta.
Com o vento que entrou Janaína ficou ali na PU me esperando buscá-la amanhã. O vento e a maré entrando no canal, somados à companhia, nos fizeram mirar as beiradas da Praia da Urca. Decisão acertada pois assim poderíamos prolongar nem que fosse em minutos um pouco mais do prazer de estar bem, querer bem, de fazer o bem, de fazer bem... e colocar muito lixo no lixo, como sempre deveria ser!
Ao colocar as fotos lembrei de tanta coisa que deixei de dizer... mas que fiquem só as fotos! Tiveram coisas boas e ruins tais como florzinha no meio da cata ao lixo e tartaruga morta, maré a favor e ventinho contra na volta e outras tantas nos registros...
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