Dia sem nuvens e nada de rodas pelo caminho. Hoje as beiradas foram visitadas desde o teatrinho do Aterro até a Praia Vermelha em uma corrida de trinta minutos com direito a algumas paradas para fotografias. Paradas rápidas pois o Aterro do Flamengo às 5:30 da manhã fica vazio, nem gente, nem polícia. Se a cidade vivesse em paz diria que é o paraíso acordar na cidade deserta.
Paradas rápidas também para chegar a tempo de ver o sol pintando a praia de vermelho e fazendo jus ao nome das beiradas vigiadas por Chopin.
Quatro canoas oc6 partiram dali da Praia Vermelha. Uma do carioca Va_a com a escolta do Léo em uma oc1 em direção ao posto 6 e tres do Praia Vermelha Va_a, sendo duas com seis remadores e a minha com cinco em direção ao Arpoador.
A nossa canoa foi lemeando aquele mar grosso mas sem anarquismo. Uma ondulação pra lá de gostosa em um sobe e desce que foi até o Posto 6. A maré jogava vagalhões de água em direção à orla mas sem causar muita resistência em quem mirava na lage. O mar na lage sacudia um pouco mas com empenho a canoa venceu a resistência e logo já estava na corrente descendo em direção ao Arpoador.
Algumas línguas de espuma pelo caminho mas pouco lixo flutuando. Bom de ver. Lá no Arpoador a temperatura da água convida para um mergulho mas não diria que essas mesmas águas estão transparentes.
A volta foi um tiro só do Arpoador até a Praia Vermelha com Chicó lemeando de fazer gosto. Mas também de fazer enjoo com o ritmo enlouquecido da canoa. Cruzamos a lage cortando a ondulação e descendo rápido para traçar a reta para o costão do Leme. Delícia de leme por ali. Valeu Chicó!
A ondulação grossa da maré jogando para as areias nos levou um pouco para dentro mas rapidamente a rota foi endireitada e rápido passamos pelo costão do Leme, atentos ao "backwash". Adorei essa palavra que ouvi lá no breefing da competição de Arraial e nada mais é do que uma retrolavagem. Interpretei como estava hoje, um bate e volta danado no costão de ficar atento na ama e fugir da parede. Afinal não somos roupas em máquina de lavar! Mas passamos super bem e rapidamente as outras duas canoas ficaram para trás.
Mar gostoso de navegar! Céu azul sem nuvens, gaivotas, nada de vento e gente com disposição. Ingredientes perfeitos para agradecer mais um dia no mar.
A volta foi caminhando pela orla fazendo o mesmo caminho da ida mas devagar, contemplando, descansando do ritmo acelerado e cadenciado de um povo flutuante que não quer saber de historinha pelas beiradas. É pá na água! Amanhã descanso com Janaína...
Demais a foto da pomba pousada na cabeça do Chopin. Isso é que é dar asas á imaginação!
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