quinta-feira, 16 de setembro de 2010

16 de setembro de 2010. Céu nublado e mar sujinho!



Uma chuvinha muito fina, quase desapercebida, veio batizar o dia de hoje. Nada de incêndio no céu, o dia nasceu lusco fusco, de um azul acinzentado desmaiado.
Mas ao menos não havia frio e o vento apenas balançava as bandeiras da Praia Vermelha não interferindo na remada. A bandeira do botafogo balançando ao vento saiu fora de foco, assim como o time ontem no 4 a 1 que levou pra casa. Resta postar a do Flamengo para mostrar o vento que não incomodou em nada, mas que podia ser o suficiente para divertir quem comprar o barquinho à vela que o Daniel está anunciando por ali.
Areias bem sujinhas entre os cavaletes, mais pelas folhas que o vento trouxe.





Quatro canoas de seis remadores se dirigiram para o posto 6 aproveitando uma maré favorável mas que jogava um pouco para a orla. A nossa canoa hoje navegou pesada tanto na ida quanto na volta. Têm dias que são assim, parecem que não rendem ali pelas beiradas. Não rendeu em velocidade mas é inegável que é sempre um prazer amanhecer com o dia, ao ar livre.



Pelo trajeto muitas línguas de espuma. Parecia que o mar estava competindo com o céu para ver quem conseguia esconder mais azul.
Lá no posto 6 uma parada para mergulho e fotografias já que a Leme está terminantemente proibida de fotografar pelo caminho. Estamos em dias de treino para  mais uma etapa do Campeonato Estadual que acontecerá em Arraial do Cabo neste final de semana.
Se a canoa já andou pesada com a pá do leme puxando água, imagina como não ficaria com a mesma mão clicando ao invés de remar? Embora para o blog fosse mesmo melhor fotografar. Confesso, para a remadora também...







Na volta, que foi ainda mais pesada com a maré entrando da direita, uma breve parada para fotografar um pinguim que se misturava no meio das gaivotas boiando sobre as águas. Segurei firme na máquina para não perder mais uma, mas perdi o pinguim. Fotógrafa demorada e o pinguim já ia longe. Paciência.





Perto do Costão do Leme as ondas batiam e voltavam sem muita força mas produzindo  um sacolejar suficiente para deixar atentas as remadoras no cuidado com a ama. Bastou a Tiça, no banco 5, explicar para Bianca, no banco 4, o esquema da defesa da canoa para logo ali na frente avistarmos duas canoas paradas. Uma delas, a dos estreantes, retirava água de dentro.
- Pois é, é isso que falamos... a canoa virou!
Muita atenção então ao mínimo ataque na ama pois a virada é instantânea, é rápida. A sensação é de um pó de guaraná injetado direto na veia tornando o coração taquicárdico. Depois do susto cabem aos remadores dois, tres e quatro segurar no iaco e desvirar a canoa. O banco um e o banco 6 ajudam no posicionar de frente para as ondas enquanto o banco 5 recolhe os remos e demais acessórios que vão ao mar na virada. Não deixa de ser mais uma história, mais um aprendizado, mais um pequeno susto!
Hoje o dia tava mesmo chinfrim, desanimado, mar sujo e pesado. Dia nublado. Mas ainda assim o cheiro de mar, a água fresca, o vento de maresia e a boa companhia estavam melhores do que o calor que fez durante a noite. Sempre vale o dia aqui pelas beiradas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário