Sempre vale a pena chegar ali na Praia Vermelha e conferir as beiradas. Podemos ter belas surpresas e também se o mar não estiver para os remadores, vale o passeio... a não ser se repararmos as areias e mantivermos apenas o olhar crítico. Aí as beiradas mudam de figura e o imenso mar pontuado de ilhas passa a lamber umas beiradas estranhas, descuidadas, de ressaca do luau que acontece todos os domingos ali na areia. Muito lixo, uns montes aqui, outros ali e bastante plástico espalhado. A visão logo cedo dos garis causam uma certa esperança de que mais tarde os montes já não estarão lá. Estavam quando voltei da remada, não sei mais tarde.
O trajeto foi em direção ao Leme e diante do vento forte batendo nas nossas costas, resolvemos desviar para a Cotunduba, não estávamos para enfrentar ventos hoje. Mas era apenas um bufar de boato...
No contorno do Anel, águas muito claras mas um pouco sujas. Podíamos ver bem o fundo mas a superfície tinha aquelas bolinhas parecendo milhares de cuspes...
Maré bem baixa mostrando os mariscos e levando a canoa numa velocidade ótima raspando nas beiradas. Hoje a canoa deslizou bem.
Na volta da Cotunduba apesar do vento, boa navegabilidade até a Pedra do Urubu. As beiradas continuam lindas apesar de maltratadas e o cheiro de terra molhada da chuva de ontem pedia uma pausa e contemplação.
Ao longe apenas uma canoa oc6 em direção a Praia da Urca e mais tarde a notícia de que Flavia voltou ao mar depois de uma semana cuidando de uma lesão. Pelas informações, a praia da Urca também estava clara e sem lixo aparente boiando.
Belo dia, belo amanhecer nublado. As cores das beiradas estavam bem marcadas sem o ofuscar do sol. Valeu a remada e o pouquinho de lixo recolhido. De saco em saco, de garrafa em garrafa, já fazemos a diferença!
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