sexta-feira, 12 de março de 2010

12 de março de 2010


Amanhecer belíssimo e ótima navegabilidade no mar. Águas escuras e frias, nada novo. Nenhuma embarcação saindo cedo da Praia Vermelha mas ao chegar na ponta do Pão de Açúcar avistamos duas oc6 com sete remadores, cada.
Corrente a favor em direção à Praia da Urca fazendo com que as canoas deslizassem deliciosamente. A lage antes de virar na ponta estava descoberta em dois pontos pedindo atenção na passagem.
Muito lixo boiando e águas verdes escuras nem um pouco convidativas a um mergulho. Realmente uma pena diante desse dia tão claro, sem ventos e com um mar perfeito para remar.
No trajeto Praia Vermelha a Praia da Urca nenhuma novidade quanto às aguas e beiradas. Esses últimos dias andam realmente muito sujas. Mas amanheceu com um bando numeroso de gaivotas no céu, um número absurdo que fazia tempo eu não via. Em um determinado momento que parei para fotografar quase fui bombardeada por umas cagadas.
No caminho para a praia da Urca o encontro de segundas quartas e sextas com Faísca, Fumaça e Cia que rumavam para o forte Santa Cruz. Acompanhado Janaína, uma oc2 e uma oc1.
Depois de desembarcar na praia Vermelha, voltei para o mar e fui conferir as beiradas e as águas da praia da Urca ao forte Lage e volta com amigos na Maia, a mais nova moradora dos cavaletes da Urca.
O mar estava ótimo para remar e encontramos Ronaldo e cia do Guanabara desembarcando no forte Laje, quase toda a tripulação da Maia também desembarcou. As águas inimagináveis de tão verde, mas verde escuro, de sujeira!
O Forte Laje está uma lástima, se deteriorando a olhos vistos e deve se ter muito cuidado no desembarque e exploração da Ilha, posto que há o sério risco de desmoronar. Inclusive, o desembarque é proibido.


Na volta umas fotos do lixo flutuante.


Já nas areias da praia da Urca foi constatada a limpeza do canto dos cavaletes pela população da areia, o que já é um ponto para eles pois a turma da Comlurb de hoje não estava muito para trabalho.
Mas como sempre, uma reunião de pombos era um mal sinal de que as areias não andam lá justificando a beleza das fotografias.


Mais um pouco e desembarca a turma do chinelo. I-na-cre-di-tá-vel! Bruno, Sidney, Marcos e Antônio recolheram mais de centos chinelos jogados no mar e encalhados pelas beiradas, se eu não fotografasse ninguém acreditaria! Modelos, cores e tamanhos diversos onde nenhum casava com nenhum!


Chinelada nos descuidados que perdem os chinelos por aí e chinelada nos descuidados que não se mexem para melhorar essas beiradas. A chuva se foi e o mar continua imundo, tal qual as beiradas e suas areias!

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