quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dia 11 de agosto de 2010. Entre rainhas e um gondoleiro.



Dia ainda nublado, a frente fria chegou sem dó do céu, mas sem muito frio também. Muitas nuvens e uma chuvinha fina que só espanta gato. Nada de vento!
Ali na beiradinha estava Zoraide, ou seria Zuleide? Não sei... mas uma das gaivotas amigas de Rodrigo estava lá a procura do Comandante. Não o vejo faz tempo, só soube de sua expedição para Paquetá lá no blog do Trilhas do Mar. Saudades!
Hoje foi dia de visitar as beiradas de canoas individuais e duplas. Uma turma sorridente montou as canoas às seis da manhã e rapidamente já rumavam para o Posto 6.



Algumas novidades e muitas ondas, ou melhor, com paciência algumas ondas.
Entrada e desembarque tranquilo ali nas beiradas da Praia Vermelha e uma certa ondulação chateando o equilíbrio das canoas nas viradas do Anel e do costão do Leme.
Passagem turbulenta pelo Anelzinho e depois de virar o Costão do Leme um tapete delicioso de mar até chegar pertinho do Posto 6. Por ali uma ligeira turbulência de deixar a lage descoberta ganhando apenas algumas lambidas das espumas formadas por ondas maiores.


Paciência, foi o lema de hoje. Quem teve pôde aproveitar uma ou outra rainha que quebrou ali pelo Posto 6 e descer para alegria de quem surfa e de quem assiste ao lado. E um pouquinho de inveja boa para quem gosta mas não pôde ir...






Muito cuidado nesses surfs por ali pois as ondas estavam jogando as canoas para as pedras, uma virada ali, outra aqui e as canoas se divertiram e ficaram a salvo.



O mesmo não pode se dizer do remo do Fábio que partiu no meio e o deixou em maus lençóis. Nem tanto... a solução foi eu pular para a sua individual e colocá-lo no leme de Abaeté junto com Ester. Ester sim estava em ótimos lençóis, não estava em Veneza mas voltaria de gondoleiro.



Janaína estava por ali, mas mesmo assim pulei para a canoa vermelha botafoguense que descobrirei o nome. Afinal, foi minha anfitriã no retorno para a Praia Vermelha.
Janaína foi com o Paulo e voltou com o Pedrinho, não ficou de fora da festa! Sexta feira mataremos as saudades pois não foi dessa vez.


A máquina então passou para a turista que navegava sentadinha no banco 1 de Abaeté:
- Ester, chega de moleza e vai fotografando para as beiradas!
Não deixou a desejar no registro. O olhar de Ester atrás do visor não via muito sem os óculos mas  mostrou a ondulação anárquica dali do Costão do Leme, me mostrou ficando para trás por não ter remado mais escondida pela ponta do Leme, a Cotunduba, a Ilha do Anel, Anelzinho, estava tudo ali cercado de mar e desmaiado de cor por causa das nuvens.










Tudo devidamente cercado de mar. Cercado de mar sujinho, diga-se de passagem... muito shampoo, águas com lixo boiando antes de virar para a Ilha do Anel, tudo meio acumulado por ali chegando na Urca.
Hoje o dia foi clássico para quem desceu nas ondas. Com certeza ninguém se arrependeu de amanhecer cor de cinza: nem Sylvia, nem a equipe Nem..., nem Machado, nem Léo, Fábio, Paulo, Ester ou Pedrinho. Muito menos Chinês que foi premiado com a rainha do dia lá no Posto 6. Boa onda China! Boas ondas caríssimos amigos!



Amanhã tem mais!

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