quinta-feira, 19 de agosto de 2010

19 de agosto de 2010 Trajeto azul!




Amanheceu azul! Parece que a frente fria se despediu do Rio e a previsão é de final de semana com sol. A idéia inicial seria mudar um pouco o cotidiano e rumar para outras beiradas pois haja assunto entre a Praia Vermelha e o Posto 6. Aliás, hoje houve muito assunto dentro da canoa, mas o verbo não freiou a canoa, distraiu, fez andar, desaguou no mar...



Foi lançada a sugestão de rumar para dentro da baía, mas os remadores, quase em unanimidade, preferiram as beiradas mais limpas. Ou quase... de limpo lá pelo Posto 6 não tinha nada. Aliás, limpo hoje só mesmo o céu. O mar no Posto 6 estava coalhado de tanto lixo boiando e lá pertinho do Leme muito shampoo cobrindo as águas.





Mas a maré estava maravilhosa jogando a canoa em direção ao posto 6 alinhada entre o costão do Leme e a bandeira do Forte. Canoa equilibrada e leve pois haviam cinco remadores. Cinco remadores com energia boa que aproveitaram bem a descida das ondas suaves.
Hoje tive a certeza de que a canoagem havaiana é mesmo pura energia, não é a tôa que envolve tanto o lado espiritual, o poder dos símbolos, o respeito à natureza. Feliz de quem absorve essa energia, com certeza faz menos esforço e levanta a canoa sobre as ondas. 


A volta também foi a favor já que a canoa voltou protegida pelo costão do Leme. O vento nordeste continua chateando por ali na chegada do Posto 2 até a ponta do Costão. Mas a canoa andou bem, com essa energia boa sobre os bancos.



As ondas hoje lambem a lage com menos fome mas tem uma formação perfeita de ondas para quem gosta de surfar de individual. Ondinhas perfeitas, quebrando de esquerda, sem risco de bater no paredão. Mas tem que ter paciência, elas surgem quando você já quase acredita que não estão ali. Mas estão. Perfeitas e pequenas!
Chegada e saída na areia da praia Vermelha com tranquilidade. Depois de subir nossa canoa foi a hora de ajudar a outra canoa que também vinha com cinco remadores.


Nenhuma oc1 ou oc2 hoje por ali nas águas.
Quem sabe o rumo amanhã seja outro? Ou não... as ondas convidam ao cotidiano matinal.

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