sexta-feira, 20 de agosto de 2010

20 de agosto de 2010 Tudo parece tão igual...



Não adianta, chegar nas beiradas e encontrar o povo flutuante que sai dali é rumar para o Posto 6 na certa. Não adianta argumentar que ninguém mais aguenta ler notícias das águas para lá ou ver o Morro Dois Irmãos, a Lage do forte e essas coisas todas que não mudam de lugar!
Esse pessoal só quer saber de surfar!


Hoje virão algumas fotos de flores da beirada da Praia Vermelha, pilares do Forte, ondas na lage, café da manhã na padaria... tudo na tentativa desesperada de salvar o assunto.









O Paulo também dá uma boa salvada aqui no assunto e atrai o olhar de quem quer se ver pela beirada... belas fotografias. Bela companhia! Obrigada Equipe Nem... Paulo e Fagner!







Mas quem rema todos os dias ali pelas beiradas da Urca em direção à Ipanema sabe que os dias nunca são iguais e menos ainda tudo aquilo que vem acompanhando o amanhecer.



Águas mais limpas, corrente favorável para o Posto 6, dia claro, azul celeste. Sol nascendo lindo, lindo, lindo. Lá pelo Posto 6 algumas ondinhas surfáveis e muita diversão na chegada das canoas.



Nada de vento, nada de frio.
Nas águas a Equipe Nem... na Feikitoa, o Chinês na sua individual azul cobalto e branco, o Hugo Caveira e a Teté na Nalu e eu com Janaína seguindo atrás...

Muitas gaivotas, poucos barcos de pescadores, quase nenhum navio. O mar de sexta feira era só nosso.
Na volta a maré não prejudicou em nada o deslize da Nalu, canoinha na mesma sintonia do dia, com energia boa, gostosa de lemear. Hoje a passagem foi bem rente ao Caminho do Pescador na volta, a maré sutilmente jogou a canoa para mais perto da areia e quando vimos já estávamos precisando mirar a Ilha de Cotunduba e subir até a virada. Saudades de passar ali rente, desvio de rota muito bem vindo.
Na ida um telefonema no meio do mar mostrando que Flávia e Elisa estavam em outras águas, rumos diferentes não deixaram alternativa a não ser convergir mais tarde para a padaria da cabine.



Silêncio na ida para o Posto 6 e o gostoso saborear da maré empurrando eu e Janaína. Depois, veio o verbo, a conversa matinal com Ester, a conversa de café com Flavinha, o prazer de sentir mais um dia de troca. Cotidiano? Sim, cotidiano. Tédio? Mesmice? Nunca... ainda que  a pele das beiradas amanheça despida todos os dias, hora a vemos arrepiada, hora  a vemos suave, hora  a vemos pálida, hora enrubecida. Nunca são as mesmas beiradas!

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