sábado, 14 de agosto de 2010

14 de agosto de 2010 Encontro ou despedida das beiradas?



Chuva. Dia de chuva fina que interrompeu na hora do sol levantar. Um chuvisco ainda quis incomodar um  pouco mas não conseguiu espantar o encontro para a despedida do Dragão. Levantar cedo para remar não precisa de pretexto, mas saber que vem alguém que ficará longo tempo fora das beiradas é um belo motivo para um encontro. É, encontro é melhor do que despedida... afinal a energia dele continua por aqui.


Lá vem a Estercúlia de novo na manchete das beiradas. Hoje não estava exalando tanto o cheiro desconfiável de sua flor. Cabe aqui um registro... são duas!


Mar tranquilo com algum remelexo nas pontas dos costões e um vento se despedindo aos pouquinhos. O vendaval da madrugada de hoje derrubou a bandeira do Fogão por ali, mas só... não atrapalhou a remada.
Quatro canoas oc6 com seis remadores sairam em direção ao posto 6, Bruno estava prestigiado para aquele dia fosco e com aparência de frio. Hugo indo na canoa individual, Léo voltando... é...  uma boa festa nas beiradas. É de tirar o chapéu para o número de remadores que ignoraram a frente fria. Que nem trouxe frio...




Menos lixo boiando pelo caminho, afinal o local da festa deveria estar mais limpo. Bom sinal apesar da chuva que sempre contribui para subir as galerias pluviais e sujar mais um pouquinho.
A ida para o Posto 6 estava mais fluida, a volta  um pouco complicada. O mar grosso anunciava a maré baixando em seu ápice ou mesmo perto dele. Ondulação grossa batendo de lado e jogando a canoa para a direita. A ondulação se perdia em direção ao cantinho da Praia do Leme, lá no início do Caminho do Pescador.


        
    
Lá no Posto 6 umas ondinhas mínimas ditavam a variedade daquele marzão liso. Estava lindo! Estava cinza! Estava azul! Mergulhos, conversas, água e Copacabana ali debaixo daquele manto cinza que escurecia mais ainda o mar.





Vento? Quase nada. Chuva? Nada. Belo passeio pelas beiradas vazias de gente nas areias.


Na volta o empenho no vigor das remadas para auxiliar na rota da canoa. Um auxílio luxuoso para quem faz o leme são uns bons braços no resto da canoa´para evitar o samba compulsório que a maré muitas vezes lança. Como lançava hoje.
Bruno. Dragão. Casou e ainda não mudou mas vai mudar. Está de partida para a felicidade da Olga e saudade nossa. Anel no dedo? Então um breve contorno no anelzinho como presente de despedida. Despedida? Não, presente de encontro. Em breve vamos nos rever!


Mais um desembarque tranquilo e aos pouquinhos as canoas foram se recolhendo nos cavaletes.



Uma passagem rápida nas beiradas da Urca mostra que as areias por lá estão limpas e os cavaletes aos poucos estão sendo reforçados com a ajuda da Alê, do Marcelo, da Flávia, do Tonho, do Marquinhos.





Já que é um dia de encontro, as beiradas fecham a manhã com chave de ouro com um café da manhã com Marquinhos, Flavinha e Tonho lá na padaria em frente à cabine de polícia da mureta. Boa dica, um dos melhores tres em um com pão na chapa!

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