Mais um dia de sol porém com muita névoa. Dia de sol desmaiado acordando lá nas beiradas da Praia da Urca bem cedinho. Hoje era dia de montar o iaco na ama da Maia. Finalmente Maia aparece aqui pelo blog, rubi feito as manhãs que acordaram o Rio faz pouco tempo.
O forte do Lage está completamente destruído, é uma pena que não seja preservado. Ainda que traga ao presente o isolamento dos presos políticos há nem tantos anos assim, penso que deveria ser cuidado. É um patrimônio histórico.
Depois de um certo tempo a ama estava montada e Maia pronta para se lavar. Saudades. Saudades também do Will que logo cedo estava ali sentado na escada da Urca e acompanhou Maia até o Forte do Lage e seguiu para Niterói.
O mar por ali está bastante flat e apesar de muito lixo boiando as águas estão claras e transparentes. Dá uma pena não poder ver essas águas cristalinas sem lixo boiando.
Nada de vento, apenas uma densa névoa.
O contorno do Lage foi tranquilo, bom para o casal que estava sendo apresentado à Maia, nenhum perigo, nenhuma onda ou maré que fosse capaz de levantar a ama, nem de leve. A canoa deslizou super bem no meio daquelas águas sujas e é realmente indescritível parar a canoa de frente para o morro Cara de Cão e ficar ali olhando olhando olhando, sem precisar dizer nada.
Muitos pescadores na mureta da Urca pedem cuidado com a passagem das canoas. Hoje no mar haviam duas canoas da Rio Va_a, tres canoas individuais vindo do Guanabara.
Soube que Abaeté foi surfar as ondas do Posto 6 com Carla e Léo, Nalu foi em direção às Cagarras com Ester e Chico, Hugo foi com Sebastiana para a mesma direção e ainda, mais uma canoa de seis remadores. O mar estava bastante frequentado, bem frequentado por aquelas bandas.
http://www.youtube.com/watch?v=87I-9qfxWv0
http://www.youtube.com/watch?v=87I-9qfxWv0
Na mureta da Urca tem um deck improvisado enfeiando o lugar. As costelas do barco Bom Tempo também continuam ali depois de páginas e páginas desse blog contando da sua existência.
Depois de desembarcar foi hora de consertar o cavalete onde Maia dorme. Antes Maia dormia por ali sob Nani Pua e agora ficariam ambas em cada haste. Bastante trabalho com a furadeira e o serrote. Maçaranduba não é fácil!
Mas nada como trabalhar entre amigos e se divertir mais um tempo. O dia espichou tarde a dentro naquele movimento de arrumação de cavaletes, cimentar os buracos do chão, varrer, limpar... enfim, cuidar das beiradas. Que muitas vezes não tem lá um cheiro muito bom.
Mas nada como trabalhar entre amigos e se divertir mais um tempo. O dia espichou tarde a dentro naquele movimento de arrumação de cavaletes, cimentar os buracos do chão, varrer, limpar... enfim, cuidar das beiradas. Que muitas vezes não tem lá um cheiro muito bom.
Depois mais um passeio com Maia, Flávia, Antônio, Marquinhos e Bruno. Ué? Mas não é uma canoa de quatro remadores? É, mas Antônio foi sentado no iaco, conversando, fotografando. São Pedro e o entorno. Depois mais um passeio com Flávia, Ali e Eduardo com entrada inédita no quadrado da Urca. Passeio bom, de fazer abstrair da sujeira das águas. Maré boa boa de navegar e um vento safado que entrou lá pela 1 hora da tarde.
Hoje foi dia de rever muita gente, dia de remar em lugar diferente. Diferente? Nem tanto, essas beiradas ficaram aqui por umas boas postagens atrás. A saudade faz parecer que é tudo novo. Mas é tudo novo mesmo, não foi o que foi escrito ontem? Nenhum dia ou paisagem são iguais.
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