segunda-feira, 30 de agosto de 2010

29 de agosto de 2010 Um dia na Urca!





Amanheci e entardeci  ali pelas  beiradas da Praia da Urca no segundo dia do curso do Fuchs. Muito sol, a tarde um calor quase que insuportável e águas claras transparentes atraindo mais gente do que ontem. Águas mais frias e um mar liso, liso, monótono de tão liso.



É realmente uma pena a qualidade da água por ali. Uma paisagem tão linda, um mar tão tranquilo e quando vamos nos molhar nos deparamos com uma água turva, cheia de lixo no fundo e boiando.
As areias deixam muito a desejar. Ali perto dos cavaletes: plásticos, calcinhas, garrafas, bosta e tantas outras coisas que vamos limpando sem nem querer saber do que se trata.
Mais tarde uma Maria Farinha nos trouxe esperança de ainda haver vida por ali e passeou acuada pela lente da máquina por debaixo das canoas.





Carla levou Janaína até o Posto 6 e mandou o recado de que as águas por lá, apesar de lisas e transparentes na beirada da Praia Vermelha, também decepcionam a cinco metros da  areia. Um mar de lixo boiando e muita língua de shampoo até a altura do Copacabana Palace. Pena...



Mar calmo e sem vento até a tarde. Lá pelas duas da tarde o nosso velho conhecido de ontem soprou forte entrando na baía e levantando tendas e guarda sol de bobeira ali na areia. Foi a hora de aparecer os barcos à vela pontuando o passeio dos caiaques no final do curso.




Iuri chegou até Jurujuba no meio da tarde em sua canoa individual e contou que o vento atrapalhou bastante pelo caminho. Alessandra também apareceu por ali para levar Nani Pua para passear. Era mesmo um dia de passeio: barcos à vela, caiaques, canoas havaianas, lanchas, botes e tudo o que flutua... e também vira.





Ângela que novamente ajudou na tenda de alimentação logo logo rebocou Flávia e foi dar a volta ali na estátua de São Pedro. Era mesmo irresistível navegar nesse dia colorido.





Hoje foi dia de limpar e passar uma cera na Maia que ficou ali no cavalete brilhando encerada, apesar do desbotado inevitável da vida ao sol. Aprontei com minhas costelas nessa tarefa e depois de sentir o estrago aquietei e fiquei por ali só observando e registrando um dos mais belos entardecer que vi ultimamente. Com direito à revoada de gaivotas.







Ah, se essas águas estivessem cuidadas! Tudo seria perfeito!  Assim como a conclusão do curso com todos saindo dali com mais tranquilidade para sair ao mar, com o futebol de despedida e com o Cristo de braços abertos em meio ao caos urbano dizendo que as beiradas ainda estão valendo o dia!






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