quinta-feira, 4 de novembro de 2010

04 de novembro de 2010. Um cadinho de beirada!


- Você vai remar amanhã dormindo essa hora? A pergunta do Comandante e da Flavinha foi respondida positivamente mas ficou no ar e quase não fui. O despertador mais uma vez não quis me acordar já que eu dormia tão profundamente. Mas existe o povo flutuante que sempre tem um para nos cutucar.
Cheguei atrasada na Praia Vermelha e justo quem não entrou na canoa de seis foi quem chegou primeiro, Carlota e quem chegou por último, eu. Ester deu meia volta por conta de uma dorzinha tão vermelha quanto o dia nascendo. Nada de insistir, afinal preciso da minha dupla em Florianópolis daqui a duas semanas.
Fábio foi lemeando Ulisses, Carol, Nani, Felipe e Luíza até o posto 6. O mar estva liso, flat, lindo. Fazia parceria perfeita com o céu rubi que foi azulando aos pouquinhos. O dia estava realmente de tirar o boné. Mas também de colocar logo depois pois o sol veio queimando.





Hora de levar Abaeté para o estaleiro já que os bancos da canoa estavam todos ocupados.
Tanto as beiradas da Praia Vermelha quanto as beiradas da Praia da Urca estavam nítidas e limpas. Areias varridas, horizonte lisinho, mar parecendo limpo sem lixo flutuando. Vento? Nenhum! Roberta teve razão em voltar para casa chateada depois de chegar na areia atrasada e já não encontrar ninguém. A remada de hoje com certeza foi sensacional, com direito ao contorno da Ilha do Anel e do Anelzinho que o Fábio me contou. Êxtase na canoa!






Eu e Carlota fomos para umas águas mais densas... bem mais densas. Dali da Praia da Urca até o Guanabara é uma remadinha bem tranquila. Mar liso liso permitindo que remássemos com cuidado para evitar os respingos na outra. Aqueles respingos dão rugas! Cada gota é uma careta e um gemido. Água nojenta de suja e pesada.
 








Mas ainda assim é gostoso passear entre os barcos ancorados perto do iate e deixar a preguiça permanecer ali sobre a canoa. Devagarzinho...
Jorge estava lá esperando Abaeté desde sábado, Carla ainda brincou que levamos dias para chegar ali. Imagina! Tão pertinho!

 

Depois foi um caminhar de volta para a praia da Urca para buscar Chuck e constatar que o calçamento continua esperando cuidados e remendos. Definitivamente, não combina com aquela paisagem aquela calçada cheia de buracos. Um perigo para os corredores da orla.
Na Urca tres canoas da Rio Va_a alternavam treino, escolinha e passeio. Bom de ver Alexandra, Paulo, e Mássimo por ali. Não tem jeito, se com chuva o mar convida, imagina com o dia limpo de hoje!

 

Carlinha carregou a mim e a minha preguiça e para gastar a energia de outro jeito foi registrando as beiradas. Remar devagar, sem pressa, também tem suas vantagens...
Seguem algumas fotos da Carla!








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